Saldo positivo! O ‘nosso Grito’ teve no mínimo 700 pessoas envolvidas. Foi essa a contagem que fizemos pelos ingressos vendidos, cortesias e crachas. Superamos as estimativas. Pensávamos algo entre no mínimo 300 pessoas a no máximo 700. Na cara e na coragem, enquanto alguns só lamentam e desistem de toda a luta, ou se tornam críticos do vazio (pois toda a crítica é válida desde que se tenham argumentos ponderáveis e certa fundamentação, e/ou quando vier acompanhada de certa atitude, caso contrário, fica a crítica pela crítica, o que acaba em falácia, engodo e discurso), pagamos todas as despesas, de som, material gráfico entre outras, e o Grito saiu. E diga-se de passagem, foi um grande Grito! Cada um do seu modo, com a sua voz, expressou sua vontade, sua arte. Cada um com seu grito, gritou, da sua forma, em auto ou baixo tom. Houveram aqueles que também gritaram em silêncio. Somados todos esses ‘gritos’ num só grito, o ‘nosso Grito’ se fez ouvir, ecoando para além das fronteiras deste ‘velho oeste’ bravio. E a nossa satisfação é plena. Não é fácil realizar um evento como esse, assim, com mínimos recursos e bandas e artistas que produzem sua própria arte de forma independente. Mas, quando a necessidade, os anseios, as forças juntam-se num só grito, a coisa acontece e gera possibilidades, alternativas, meios de ação. A velha ‘bandeira’ punk do ‘Faça você mesmo!’ foi comprovada mais uma vez por todos aqueles que, de certa forma, participaram desse Grito. O Grito nada mais é do que uma forma de expressar, manifestar, promover a cultura alternativa, independente, a produção própria, a livre expressão, a ‘comunhão’ das formas de arte, e através de contatos, optamos por assumir essa ‘causa’ pra nós, somando nessa empreitada. Também é uma forma de resistir aos trâmites do jogo, a mesmice, a massificação cultural promovida pela indústria da cultura e seus meios oficiais de propagação (grandes mídias capitalistas e afins). E é nesse sentido que a frase ‘Quem cala consente’, ganha um enorme sentido, tendo sua razão de ser, seu contexto. Então, é isso! Mais simples do que parece. E os resultados estão aí. Daqui um pouco, outros gritos se farão, e assim, as possibilidades e espaços ‘alternativos’ de arte e cultura se constõem. Espaços existem para serem conquistados, construídos, ocupados. Alguns lutam por isso, enquanto outros preferem esperar nas suas comodidades, na esperança de que algo ‘divino’ aconteça. Nisso, ‘nós’ deixamos claro de que lado estamos. Enfim...
“A arte da vida, da vida de um poeta, é, diante do nada o que fazer, fazer algo”. (H. D. Thoreau)
Gil (Jack Louis), Rafa (Souldelírio), Paulo (Ultraleve), Liza (Epopeia) & Roberto (Repolho): bandas que não tocaram também elevaram seus Gritos...
mira o público cabrón!!
As placas indicativas...
Epopeia dando seu Grito!
* mais fotos em:
https://picasaweb.google.com/113808956153203522286/GritoRockChapeco?authkey=Gv1sRgCM7frsaC1O2R0AE#
10 comentários:
Baita Mérito!
Salve as iniciativas de fomento a cultura chapecoína!
O Grito Rock ecoouuu!!
GRITOOOOOOO ROCKKKKK CHAPECOOOOOOOO MUIIITOOO BOMMMM!!!
Foi um evento bem organizado, participação de bastante gente.. só descordo de ti, quando fala "minimo recurso de artistas e banda". Chapecó tem muitos artistas e bandas.. de "roquenrou", galera legal, galera que tem música própria.. só que essa galera não gosta de ver bandas aproveitadeiras... por exemplo, teve uma banda que foi tocar, e vimos que o evento foi organizado para essa banda praticamente, era "Grito Rock apresenta ...", como todos vimos, foi um "lindo evento com fogos", mas, fogos para aumentar o ego de apenas uma banda.. infelizmente! O Evento foi bom.. mais para esses. De pronto, quem sabe, também faria isso..hehehe, Parabéns!
primeiro lugar.. não teve 'bandas aproveitadeiras'.. tudo foi feito e decidido no coletivo, em reuniões.. bem, é só perguntar para as próprias bandas e envolvidos na organização.. o evento não foi organizado para a Epopeia, mas sim, para o público das bandas e todos que participaram.. e os fogos, para a informação da crítica alheia e 'desinformada', foram estourados pelo pai de um músico de outra banda que, decerto, estava contente pelo sucesso do evento, comemorando esse 'ato audacioso', e quis compartilhar dessa boa vibração que acontecia no local.. quem esteve lá pôde ver/ouvir isso.. enquanto muitos se acomodam esperando que as coisas caiam do céu.. pro seu informe, nem nós sabíamos dos fogos.. da próxima vez, se acuse, apareça e participe ativamente do evento.. perceba e pesquise sobre o acontecido.. depois, quem sabe, tenha condições para tecer tal crítica infundada.. o Grito Rock não é só nosso.. se não leu os textos abaixo, é bom que leia pra entender um pouco do evento.. enfim.. independente das 'análises' equivocadas e apressadinhas, foi um GRANDE GRITO! graças a TODOS os envolvidos.. a Epopeia foi apenas uma das bandas que se envolveu.. os fogos, agradecemos! só isso..
"Não é fácil realizar um evento como esse, assim, com mínimos recursos e bandas e artistas que produzem sua própria arte de forma independente". me parece claro ..releia com a devida atenção e interprete melhor o que foi escrito.. não distorça o texto.. os 'mínimos recursos' foram financeiros.. artistas e bandas, devido a nossa 'cultura' privilegiar a reprodução, de certo modo, acaba dificultando a propagação da música e produção próprias.. acho quem nem é preciso problematizar isso, não é? enfim.. ler não é só passar o olho no texto, é ir além da superfície.. e vamos 'se coçar' ao invés de ficar na espreita reclamando e esperando um furo para a crítica mesquinha.. foi o que 'a gente' fez.. adiante que o mundo anda.. yá!
Ui.
Realmente temos uma população com uma cultura diferente da nossa (pra não dizer "pobre), esses eventos, são os que mostram que o rock and roll tem vida longa! E assim será, até que a morte nos una!
"Deixe os acomodados que se encomodem!"
é.. 'cada um come a bosta que caga' (assim falou Zarabalaio).
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