É tão gratificante quando um trabalho feito de inspiração e algum sangue.. feito de lágrimas e suor.. risos e caminhadas.. com sinceridade e proposta, surte algum efeito positivo.. é a alegria criadora.. a recompensa do artista pela confecção sempre inacabada da sua arte, da sua obra..
a Epopeia em 10 anos de trabalho, pesquisas, viagens, experimentações, riscos, leituras, desconstruções, alguns tombos, alguns levantes.. prossegue sempre posicionada, porém, flexível e aberta a novidades, a novas possibilidades, dentro de um diálogo com 'o outro', com o tempo e tudo aquilo que só ele proporciona.. Enfim.. como nos consta em uma nossa canção: 'Somos o que pensamos ser.. desde o momento em que nos assumimos..'
Agradeçemos a TODOS que fazem parte dessa Epopeia.. enquanto banda, estamos muito além do que se pode ver em cima do palco.. TODOS os que são sinceros conosco (ou com nossa música), são parte fundamental dessa Epopeia.. eis nossa resposta quando nos perguntam: 'O que é a Epopeia?' ...
Saldo positivo! O ‘nosso Grito’ teve no mínimo 700 pessoas envolvidas. Foi essa a contagem que fizemos pelos ingressos vendidos, cortesias e crachas. Superamos as estimativas. Pensávamos algo entre no mínimo 300 pessoas a no máximo 700. Na cara e na coragem, enquanto alguns só lamentam e desistem de toda a luta, ou se tornam críticos do vazio (pois toda a crítica é válida desde que se tenham argumentos ponderáveis e certa fundamentação, e/ou quando vier acompanhada de certa atitude, caso contrário, fica a crítica pela crítica, o que acaba em falácia, engodo e discurso), pagamos todas as despesas, de som, material gráfico entre outras, e o Grito saiu. E diga-se de passagem, foi um grande Grito! Cada um do seu modo, com a sua voz, expressou sua vontade, sua arte. Cada um com seu grito, gritou, da sua forma, em auto ou baixo tom. Houveram aqueles que também gritaram em silêncio. Somados todos esses ‘gritos’ num só grito, o ‘nosso Grito’ se fez ouvir, ecoando para além das fronteiras deste ‘velho oeste’ bravio. E a nossa satisfação é plena. Não é fácil realizar um evento como esse, assim, com mínimos recursos e bandas e artistas que produzem sua própria arte de forma independente. Mas, quando a necessidade, os anseios, as forças juntam-se num só grito, a coisa acontece e gera possibilidades, alternativas, meios de ação. A velha ‘bandeira’ punk do ‘Faça você mesmo!’ foi comprovada mais uma vez por todos aqueles que, de certa forma, participaram desse Grito. O Grito nada mais é do que uma forma de expressar, manifestar, promover a cultura alternativa, independente, a produção própria, a livre expressão, a ‘comunhão’ das formas de arte, e através de contatos, optamos por assumir essa ‘causa’ pra nós, somando nessa empreitada. Também é uma forma de resistir aos trâmites do jogo, a mesmice, a massificação cultural promovida pela indústria da cultura e seus meios oficiais de propagação (grandes mídias capitalistas e afins). E é nesse sentido que a frase ‘Quem cala consente’, ganha um enorme sentido, tendo sua razão de ser, seu contexto. Então, é isso! Mais simples do que parece. E os resultados estão aí. Daqui um pouco, outros gritos se farão, e assim, as possibilidades e espaços ‘alternativos’ de arte e cultura se constõem. Espaços existem para serem conquistados, construídos, ocupados. Alguns lutam por isso, enquanto outros preferem esperar nas suas comodidades, na esperança de que algo ‘divino’ aconteça. Nisso, ‘nós’ deixamos claro de que lado estamos. Enfim...
“A arte da vida, da vida de um poeta, é, diante do nada o que fazer, fazer algo”. (H. D. Thoreau)
Gil (Jack Louis), Rafa (Souldelírio), Paulo (Ultraleve), Liza (Epopeia) & Roberto (Repolho): bandas que não tocaram também elevaram seus Gritos...
O Grito Rock é um festival, que apesar de trazer ‘rock’ no título, é multicultural, multilinguagens, pois além da música (e não só rock), traz atrações variadas, como teatro, cinema, fotografia, exposições, oficinas, etc. Realizado em rede, é o maior festival integrado da América Latina e já se estende pelo mundo. Já são 15 países, incluindo o continente europeu e o México. Executado de 17 de fevereiro à 17 de março, período de festas relacionadas ao carnaval brasileiro e se apresenta como uma opção complementar aos tradicionais festejos.Neste ano, produtores de 200 cidades e 15 países se inscreveram para o Grito Rock. O festival chega a sua décima edição, alcança a Europa e propõe alternativas colaborativas e sustentáveis de produção e circulação de artistas, agentes e tecnologias. Idealizado em 2002, em Cuiabá (MT), pelo Espaço Cubo - um dos coletivos que deu origem ao Fora do Eixo, o Festival Grito Rock é uma alternativa, uma resistência, um ato, um espaço de propagação cultural, que vai além da massificação cultural promovida pela grande mídia e seus produtos. Uma plataforma independente de circulação. Este ano, o projeto representa um aumento de 55% em relação a 2011, quando 130 cidades e 10 países sediaram o festival.
As edições de cada cidade são produzidas de forma interdependente, e tudo, principalmente a logística entre elas, é construído colaborativamente, com o propósito de tornar sustentável a circulação de artistas, agentes, produtores, produtos e tecnologias.
Reflexo da conexão com diversos países latinos, este ano o Grito Rock se soma a 15 países e se estabelece em 14 cidades estrangeiras. Vários representantes da América do Sul e Central participam da décima edição: Honduras, Costa Rica, Guatemala, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, e Nicarágua. O Festival ocorre também na Cidade do México, Los Angeles e em Braga (Portugal), realizado por brasileiros em parceria com agentes locais.
Como surgiu a ideia de trazer o festival para Chapecó?
A idéia de sediar o Grito Rock edição Chapecó, veio de um convite, de uma amizade e contato antigo que temos com o Xuxu, guitarrista da Cassin & Barbária, que veio para Chapecó para uma audição, junto ao Rafael Vilela, um dos produtores do Grito pelo Brasil, com seu coletivo Cardume, que fez a curadoria do palco Pretinho Básico para o Planeta Atlântida. O Xuxú nos comunicou por email que estaria vindo para Chapecó com o Rafael e o Marcos Espíndola do Contra-capa do DC, e que queria falar conosco. Então marcamos uma cervejinha na noite anterior da audição e o Rafael nos fez a proposta/convite para sediar o Grito aqui também, sabendo do potencial e da História que o rock autoral tem por aqui. Nisso, nosso projeto, o coletivo Entrevero de Rock, assumiu o evento, e em pouco tempo, conseguimos juntar forças e mobilizar um grupo para trabalhar e construir a idéia. E aí está, teremos o nosso próprio Grito aqui no ‘Velho Oeste’. Lembrando que todos trabalharão voluntariamente, colaborativamente, inclusive os artistas e bandas que irão se apresentar. Isso representa um avanço no relacionamento desse meio aqui em Chapecó. A partir disso, pretendemos criar mais espaços e formas de apresentações e expressões culturais e artísticas na região. E o Grito é isso, uma forma de criar, expressar, fomentar, resistir. Conseguimos alguns apoios, mas a maioria das coisas será feito sem verba, na cara e na coragem. De nada adianta ficar reclamando do mundo, das coisas, lamuriando pelos cantos, e não criar nada. A crítica pela crítica só reforça o esquema, e nós estamos aqui para construir espaços e ‘gritar’. Então vamos ao Grito, pois como diria Raul Seixas, afinal, ‘quem cala consente’.
Como funciona o processo para levar o festival para as cidades?
É muito simples. É só querer, se comunicar, unir esforços. Se existir um coletivo, onde pessoas se envolvam com a ‘causa’, a coisa acontece mais fácil, já que a idéia é justamente a ‘soma’. São feitos os contatos, o pessoal mais experiente dos coletivos espalhados Brasil afora dá o suporte para que os novos possam se integrar nas ações e conceito do festival.Assim a coisa cria corpo e acontece, de uma forma ou de outra, com ou sem verbas. Para a primeira edição, os investimentos são mínimos (no nosso caso), mas a vontade é muita e as pessoas envolvidas são batalhadoras. Então o negócio acontece, com certa independência das condições. Tivemos pouco tempo de organizar e propagar a idéia, coletar recursos e investimentos, mas, mesmo assim, em decisão coletiva, o grupo resolveu encarar os riscos para dar o seu Grito.
Além das bandas, quais outras atrações estão sendo pensadas?
Além da música, do rock, convidamos um povo do teatro para performances e/ou intervenções, o povo da capoeira e da percussão para suas manifestações, um povo para a arte fotográfica e registrar lances do evento, povo do cinema independente para uma mostra, malabares, algumas oficinas que estão em negociações...Para a primeira edição, acho que é isso, já que tivemos pouco tempo para preparar o evento. Foi tudo decidido de última, pois não conseguimos apoios, principalmente financeiros relevantes. E os custos existem. Então decidimos assumir os riscos e peitar a parada.
Como foi o processo de escolha das bandas?
Na verdade, foi de última também. Nos reunimos em reunião do Entrevero, discutimos coisas e seguimos a ótica e proposta do Grito Rock, dentro de determinada coerência, ou seja, bandas que compõe suas próprias músicas, que produzem seu próprio trabalho e de forma independente. Cada banda deve se apresentar de forma a divulgar seu próprio trabalho. Festival é festival, é troca, é construção e amplitude, diferente dos ‘bailes de rock’ que acontecem em alguns bares onde se prioriza o cover de bandas já consagradas na grande mídia. Criamos alguns critérios e fizemos os convites. Algumas toparam, outras não. Digamos que conversamos com algumas das bandas mais significativas da cidade, que possuem um trabalho mais solidificado com certa proposta e criatividade, e algumas de fora que assumiram a empreitada. Não abrimos mão de certa ‘qualidade’ musical e/ou artística nesse sentido, cada qual dentro de seu estilo e proposta. Bandas que repercutem por si só, pela força de suas músicas e de seu trabalho. É claro que algumas boas bandas, neste sentido, ficaram de fora, mas... É por aí.
Nossa intenção enquanto coletivo de bandas e afins, é, a partir desse nosso primeiro Grito, estender o alcance desse tipo de manifestação aqui no ‘Velho Oeste’, ou seja, construir outros espaços, alternativas de manifestação, outros eventos, pensando nesses focos espalhados pelo mundo que funcionam em rede e por integração, levando a produção própria e independente adiante. A princípio, já pensamos em um festival ou outro evento desse nível no inverno. Enfim. A idéia foi lançada, o espaço construído, agora é fazer o nosso Grito ecoar.
*Entrevista feita por Suzane Gobbi (Sul Brasil).. por Herman G. Silvani (Niko).
Pra variar um pouco, um que outro gato pingado, os medíocres da miserável filosofia do vazio, em seus mundinhos virtuais, movidos por alguma dor de cotovelo de característica ‘emo’, por alguma inveja ou frustração, se botam novamente a criticar futilmente aquilo que está acima das suas mínimas condições de pensamento e ação. Me refiro a uma crítica medíocre ao Grito Rock que li num desses blogs intelectualóides de quem se auto-proclama ‘filósofo’ e não possui nenhuma tese, nenhuma idéia ou pensamento relevante, para assim se auto considerar, a não ser a reprodução do que já está a muito estabelecido. Nem sabem o(s) tolo(s) que a frase utilizada em uma das divulgações desse nosso ‘ato’, o ‘quem cala consente’, vem de um dado contexto e foi tirada de uma canção do Raul Seixas. Agora, se esse(s) raivosos da miséria filosófica e da crítica vazia e vulgar acham que o ‘Raulzito’ foi um ‘burro’ ou qualquer outro animal quadrúpede, é porque, decerto, conhecem o raso da sua obra tão abrangente, sarcástica e diversificada, como grande parte de quem saturou suas canções de tanto repeti-las. O que dizer então do raso de seus conhecimentos históricos, já não bastasse os filosóficos? No nazismo, as pessoas que tinham certa voz eram policiadas em suas expressões, seus gritos. Eram caladas de formas muitas vezes veladas, como ainda acontece hoje. E isso também só foi possível pelo consentimento, pela aceitação, ou seja, pela falta de resistência, de comunicação entre os grupos, as pessoas, que se trancavam em suas 4 paredes a lamentar e tremer de medo devido ao mundo que acontecia lá fora. De certo modo, faltou coragem, faltou propósito e até inteligência. Mas, isso não foi regra geral. Tiveram aqueles que resistiram e fizeram seus gritos ecoar, e eses são ouvidos até hoje. De nada adianta estar submergido em fundamentos se eles não servirem pra nada. Como bem anotou Thoreau “A arte da vida, da vida de um poeta, é, diante do nada o que fazer, fazer algo”. É simples! Mais simples do que os pseudo-filósofos tentam dizer, esses burocratas que só andam pelas sombras por não terem luz suficiente em seus caminhos mentais. Já passou o tempo – e faz tempo – dessa ira contra tudo e todos, seu último respiro foram os modernos ‘emos’ que já estão em vias de extinção. Ao contrário do que um besta ou outro acredita, gritamos pela diversidade, pelo não consentimento dessa ordem social-cultural manipuladora e mantenedora de produtos iconizados, de ‘verdades’ inventadas e reproduzidas pela massa anestesiada que aceita tudo passivamente por temer o conflito. É mais fácil trancar-se em si mesmo e se auto convencer de que a sua razão é a mais polida, que a sua ‘verdade’ é a única. Nisso, ‘nosso Grito’ é um grito resistente, pela criação e por nossa coragem de emitir sons além do ritmo homogêneo que dá o tom dos passos que marcham para o condicionamento. Portanto, o ‘Grito’ não é só meu, não é só aquele eternizado nas canções do Raul, nem só aquele dos escravos nas plantações de algodão num norte de uma América que originou o Blues e depois criou o Rock, não é um grito individual de quem quer que seja, mas é um grito de todos aqueles que ainda ousam, que ainda tem algo para dizer e fazer além das 4 paredes de um mundo que já virou paródia nas linhas da pseudo-miserável-filosofia de algum frustrado por aí. Enfim...
Terça-feira, último dia do Psicodália. Acordamos para o banho, começar arrumar as coisas e já um pouco caídos sabendo que aqueles dias sonoros estavam chegando ao fim. A tarde, novamente fomos atrás da coletiva de imprensa. E desta vez deu certo. Depois do show teríamos uma coletiva com Sá e Guarabira. Antes da dupla se apresentar, João Lopes e banda fizeram seu show. Bela apresentação, com canções mais folk e regionalistas. Muito bom! Conhecia algumas músicas e pude conhecer mais do trabalho desse cara. O público cantou junto e curtiu o show. O espírito já pronto para pegar a estrada e tudo mais tranquilo em clima de despedida.
*
Sá e Guarabira subiram ao palco sob aplausos saudosos de quase todos os acampados que ser reuniram debaixo da cobertura frente ao palco, dando mostras da sua importância para a música brasileira e respeito que esses músicos carregam consigo. Um belo show, onde o povo cantou junto - o ainda chamado por alguns ‘rock rural’ - da dupla, dançou e não arredou o pé da frente do palco. Antes do show, no acesso ao camarim, eis que encontramos uma figura inusitada e ímpar na história do rock brasileiro. Nada mais, nada menos do que Pedrão, baixista e voz de uma das bandas nacionais que mais gosto, a Som Nosso de Cada Dia. Pedrão tocou baixo com Sá e Guarabira. Como da outra vez que conversamos (na edição do Psico que o Som Nosso tocou – inclusive, um dos mais belos shows que já vi no festival), o cara foi muito simpático e carinhoso. A dupla Sá e Guarabira, por sua vez, foi muito simpática e fez canções conhecidas do grande público (algumas nem tanto), e a tarde assim aconteceu, com boa música, mais uma vez. Terminado o show, nos dirigimos para o camarim para a coletiva de imprensa. Poucos jornalistas estiveram presentes, e nós lá, mesmo não sendo ‘oficialmente’ jornalistas portadores de diploma, sendo, ou pelo menos tentando ser, coerentes com nosso propósito e trabalho no evento. E cá estão agora, nestas linhas mal riscadas, os frutos dessa ‘aventura’ psicodélica. Sá e Guarabira nos falaram do uso dos novos meios para se produzir e propagar a produção artística e musical, ou seja, a internet e seus caminhos. Se de um lado criticaram a pirataria por se apropriar da arte produzida pelo artista, de outro, relativizaram isso, dizendo que, hoje, graças a isso, o alcance de bandas independentes e artistas que não compõe o ‘jogo arbitrário’ da grande mídia, é maior. Falaram um pouco das suas carreiras e das mudanças através dos anos. Muito simpáticos se mostraram conhecedores das suas constatações. Sá, em tom de humor, percebendo a imagem do Bukowski na minha camiseta, lançou: ‘só falta agora, alguém com a camiseta do John Fante pra completar!’. Depois da entrevista a tietagem e a despedida. Uma chuva começava a cair. O povo a se despedir. Alguns ainda permaneceram no local para alguma apresentação que viria. De nossa parte, o trecho era longo e a chuva vinha que vinha. Tudo pronto e pé na estrada.
Sá
Guarabira
Pedrão (SNCD)
Sá, Herman & Guarabira
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Cenas Psicodélicas do PSICODÁLIA:
Alegria, alegria.. dançando no show de Sá & Guarabira...
Restaurante com comida boa e barata.. o Prato Feliz, deixa mesmo o corpo feliz.. assim como o simpático e humano atendimento de quem trabalhou neste espaço tão importante..
Blues rolando na tardinha com Davi Henn..
Singela homenagem..
Tirolesa.. voar, voar..
Oficina de percussão
Acampamento de seres-amigos xapecoenses (como nós)...
e por falar em Xapecó.. não poderia faltar..
e a galera se reune pra fazer um som (e que som!) no meio dos acampamentos.. respira-se música..
Guto, Negão, eu e Júlio.. personagens de uma história real, mas não menos literária..
o 'bufão bêbado'.. arte.. intervenção teatral.. terrorismo poético.. ato anárquico.. tudo isso ou nada disso.. diversão com conteúdo..
e a galera cai na dança.. em destaque 'Plá'..
Pavão misterioso.. pássaro formoso.. (belo morador da Fazenda Evaristo)
Bandeira Pirata da Confraria da Costa na entrada dos camarins.. também levantada durante o show..
Imagem noturna, pessoas que se conhece & fantasmagoria (ao fundo)..
Desenho de luz.. arte na madrugada..
Proibido proibir!
Posando coletivamente para fotos..
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Em algumas horas estávamos em casa, são e salvos. Agora é voltar para certa rotina, mas não completamente. Quem sempre está ligado nas artes, na música, na literatura, etc., nunca se submete totalmente a mecanização do cotidiano. Outros festivais virão, e quem sabe, no Psicodália do próximo ano, além deste ‘trabalho’, a Epopeia esteja pisando naquele espaço para uma apresentação. Enfim... Adiante!
...a Epopeia continua!
foto Paulo H. Cruz
Textos (não corrigidos ou revisados): Herman G. Silvani, ou Niko.