terça-feira, novembro 05, 2019

Libélula Festival anuncia line-up para 2020 com Chico César e mais; veja:

Foto por Stephanie Hahne
O Libélula Festival, que vai agitar o Carnaval no sul do país, acaba de anunciar seu line-up para 2020 comandado por Chico César!

Além do artista, também tocam por lá Dandara Manoela, Dow Raiz e Caburé Canela. A festa acontece entre os dias 21 e 26 de fevereiro em Rio Negrinho, Santa Catarina, a 120km de Curitiba.

Os ingressos para quem deseja passar seis dias acampando em meio à natureza, curtindo 30 shows, intervenções artísticas e oficinas, começam a ser vendidos nesta quinta-feira (7). Saiba mais no serviço ao final da matéria.

Chico César vai divulgando seu novo disco, O amor é um ato revolucionário, sobre o qual disse:


A ideia [do disco] é propor o ato revolucionário do amor com um ‘discurso afro, pop e roqueiro’. Como em Woodstock, Águas Claras e Arembepe, os festivais de rock do final dos anos 60 e começo dos 70.

Alexandre Osiecky, idealizador do festival, comenta:

Os festivais de música e cultura são mais do que simples entretenimento. Promovemos essas vivências porque acreditamos na transformação que elas proporcionam ao público e às pessoas que estão ligadas indiretamente ao movimento. A arte traz a segurança e a certeza de que não estamos sozinhos frente às injustiças da vida contemporânea.

Bora nessa?

Serviço – Libélula Festival 2020

Data: 21 a 26 de fevereiro
Local: Fazenda Evaristo, Rio Negrinho, Santa Catarina.
Ingresso: primeiro lote a partir de R$280 a meia-entrada* e quem comprar nos dois primeiros dias ganha uma camiseta.
Venda: começa dia 7/11, quinta-feira, no site do Ingresso Nacional e quiosques Disk Ingressos
Evento: Facebook

*Além das opções previstas por lei, o cartão Disk Ingressos (realizado através no site por R$25) também dá direito a meia-entrada.

sexta-feira, outubro 25, 2019

Libélula divulga line up de ano novo e lança festival de carnaval

Eventos terão em comum a alimentação orgânica e espaço para artistas de rua.


12 horas após a abertura das vendas para o Libélula Festival de Ano Novo e os ingressos já estavam esgotados. O lote extra, aberto dois dias depois, para quem queria passar os últimos dias de 2019 - entre 27/12 e 1/1 - recarregando as energias para 2020 em meio à natureza, na Reserva Ecológica Terraiz - Castelhanos, também voou no mesmo dia. A repercussão foi tão positiva que a organização está lançado hoje, dia 23 de outubro, a Edição de Carnaval do Libélula. O evento será entre os dias 21 a 26 de fevereiro em um lugar conhecido da galera: a Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 7 de novembro.

Além do lançamento do festival de carnaval, que veio para acolher as/os órfãos do Psicodália (mas numa versão mais reduzida), Libélula divulga as/os 14 artistas que complementam o line up da virada do ano. Estão confirmades a Tuyo, Trombone de Frutas, Estrela Leminski e Téo Ruiz, Thaïs Morel, Diego Perin, Eliz Bueno, Bernardo Bravo, Plata ou Plomo, Lamparina e Primavera, Pão de Hambúrguer, Vulcanióticos, Sopro Difuso, Plá e Imperador Sem Teto.

Já haviam sido divulgadas a multi-instrumentista e lenda da música popular brasileira, Cátia de França com o show de 40 anos do álbum “20 Palavras ao Redor do Sol”, as bandas curitibanas Dinamite Combo e Confraria da Costa e a londrinense, Família Estranha.

Ambas edições tem a frente o criador e diretor de 22 Psicodália’s, Alexandre Osiecki. “Os festivais serão bem distintos. O fato de não podermos contar com a presença de crianças no Libélula de Carnaval faz a gente pensar diferentes atrações e estruturas”, explica Osiecki. Sem as pequenas e pequenos, o foco do evento de 2020 serão minicursos, palestras, atividades de aprimoramento artístico,  na área de ecologia e saúde. Será mantido o foco na alimentação voltada a produção orgânica e a abertura para artistas de rua.


LIBÉLULA ANO NOVO

“Vender todos os ingressos antecipados é o objetivo de todo produtor, e isso ajuda muito preparação do espaço, das estruturas e equipe. Mas esgotar todos os ingressos em menos de 12 horas foi algo realmente emocionante. A realização de um sonho e a  materialização de um projeto”, ressalta o idealizador do Libélula.

Entre as atrações também haverá performances artísticas, teatro de rua, recreação infantil e oficinas. As propostas aprovadas serão divulgadas no começo de novembro.  Conheça as 18 bandas confirmadas até agora para o Libélula de Ano Novo.

::Cátia de França
A cantora, compositora e multi-instrumentista apresenta o show de 40 anos do aclamado álbum “20 Palavras ao Redor do Sol”, produzido por Zé Ramanho e que contou com participações mais que especiais de Sivuca, Xangai, Dominguinhos, Elba Ramalho, Amelinha, Bezerra da Silva, entre outros monstros da música brasileira. Em mais de 45 anos de carreira, Cátia França gravou seis discos e se tornou uma lenda viva da música regional brasileira.

::Tuyo
Lio, Lay e Machado levam as suas dores e curas país afora. O EP de estreia, intitulado Pra Doer (2017), pavimentou o terreno para o primeiro álbum solo, “Pra Curar” (2018). As referências do trio passam pelo folk e também ganham pinceladas do hip hop e do synth pop, além de incorporar guitarras e outros elementos.

::Trombone de Frutas
É uma mistura de referências e estilos, quebra de ritmos e conta com a atuação apaixonada de seus integrantes: Conde Baltazar, Rodrigo Chavez, Marc Olaf, Thiago Ramalho e João Taborda. Chanti, Charango? (2014), álbum com o qual conquistaram alcance nacional e Chanti Alpïsti (2016), que os consolidou como destaque da música brasileira.

::Thaïs Morel
A cantora, compositora, violonista e etnomusicóloga se destaca pela desenvoltura com o violão e com as palavras, e mistura com naturalidade acordes sofisticados, folclore e música popular de várias partes do mundo. Já possui dois discos independentes e se prepara para lançar o terceiro trabalho em 2020.

::Estrela Leminski e Téo Ruiz
Seu rock-poético, de ênfase na canção, ganhou visões diferentes no último álbum “Tudo que não quero falar sobre amor”, com 12 músicas produzido por . O som é pop com ruído, urbano e contemporâneo, e o título não poderia ser mais direto: apesar de Estrela e Téo serem um casal, não espere canções românticas de amor.

::Bernardo Bravo
Após três anos de seu último lançamento, Bernardo Bravo retorna aos palcos com Desassossego, álbum musical de obras inéditas criadas a partir do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa. A beleza das cenas rotineiras, a intensidade, inquietude e poesia lapidada em letra de canção contornam o universo do compositor.

::Diego Perin
“Cuidado ao ficar muito à vontade”, primeiro álbum solo da carreira do artista, lançado um ano após o EP “Cabresto”, é uma sequência de narrativas que passeiam por diferentes sonoridades - do balanço com um pé no afrobeat, passando pelo gostinho caipira interiorano, levadas emocionantes e rocks.

::Família Estranha
Com influências de bluegrass, música brasileira, latina e old time music, mas sem se prender em estilos, a banda nasceu nas ruas de Londrina. Parte da produção de ‘Shiver’, seu primeiro EP, foi custeado com contribuição espontânea de quem passava por elas nas calçadas. Família Estranha é composta por Suy Correia, voz principal, violão e banjo; Mariana Franco Estigarribia, baixo acústico e backing vocal e Lucas Oliveira, violino e banjo.

::Vulcanióticos
Uma experiência sensorial, profunda, vulcânica e ritualística. A banda tem seis eixos de pesquisa em constante evolução: o olhar imaginário, as possibilidades estéticas da voz “microfonada”, a influência do corpo performativo no som, o aproveitamento do erro, estudos de arquétipos e as relações mágicas entre ficção e realidade. Há cinco anos ErtaAle, Vilarica, Fuego e Bagana provocam sensações.

::Lamparina e Primavera
Misturando o intenso toque dos tambores, composições de forte identidade e arranjos bem trabalhados, o grupo mineiro revela o encontro do Maracatu, Ciranda e Manguebeat com o rock, o pop e a psicodelia. A banda possui um EP, "Claraboia" (2017) e o álbum "Manda Dizer" (2018), além de 2 clipes disponíveis no YouTube.

::Pão de Hamburguer
Depois de anos rock'n'ralando bebacos por aí em bares e becos da nossa Repubíblica, os ex-moleques do Pão de Hamburguer estão bem mais cascudos e não economizam na hora de gastar os dedos nas guitarras. Há 15 anos na estrada, a banda tem dois EP's e um DVD gravado ao vivo no Teatro Guairinha.

::Plata o Plomo + Projeto ViajARTE
Duo instrumental, formado pelos irmãos Allan e Ian Giller Branco, transita entre melodias caribenhas e ritmos dançantes e se une ao projeto “ViajARTE por aí”, da artista Tariana Carvalho Zacariotti, que agregando performances com fogo, psicodelia das luzes de Led e a beleza dos arcos mágicos ao show.

::Plá e os Renegados do Folk
As composições do Plá, conhecidas do povo curitibano, refletem a vida dos grandes centros urbanos. Em uma simbiose musical, o artista se une a Os Renegados do Folk para apresentar um show vibrante e politizado com músicas que já estão na boca do povo. Dressa “Red Dress” (Voz/Escaleta), Beer (Baixo/Voz), Brito (Harmônica) e Bruno (Bateria) compõe a nova formação da banda.

::Sopro Difuso
No Show "Escuta, Zé Ninguém!" a banda Sopro Difuso estabelece um diálogo com a obra de Wilhelm Reich e as composições que transitam entre elementos do rock, folk, progressivo, e música popular: valsa, baião, frevo, jongo, flamenco e milonga. Letra e música fundem-se em imagens, ora sutis e ora ácidas e contundentes, tanto nas líricas quanto nas de crítica social.

::Imperador Sem Teto
Um espetáculo de música, teatro, dança, cinema e literatura onde diferentes artistas retratam os embates da civilização contemporânea, na sua beleza e no seu horror. Como um grande poema multimídia, uma performance híbrida, um acontecimento.

::Eliz Bueno
Ex-vocalista da banda Epopeia, com quem gravou dois álbuns independentes e um DVD autoral, Eliz apresenta as canções do álbum “Eu Lírico”, seu primeiro trabalho solo onde incorpora suas diversas facetas, fusões rítmicas entre MPB contemporâneo, rock, jazz, samba e blues, resultando num trabalho autoral intenso.

:: Confraria da Costa
Já conhecida do público do Psicodália com sua música com influências do blues, folk, jazz, música cigana (Gypsy) e música erudita, a banda possui três discos lançados: ‘Confraria da Costa’ (2010), ‘Canções de Assassinato’ (2012) e ‘Motim’ (2015). Compõe a banda Ivan Halfon, vocal, violão, banjo, flauta; Luiz Pantaleoni, baixo; Abdul Osiecki, bateria; Anderson Lima, guitarra; Marco Polo, violino e André Nigro na percussão.

::Dinamite Combo
Trilhando os caminhos da soul music, do funk ao R&B desde 2016, com um repertório surpreendente, o sexteto liderado pelo showman Willie Dinamite faz qualquer pessoa dançar do início ao fim. A banda é formada por músicos experientes e conhecidos na cena curitibana: bateria Yuri Vasselai, baixo Caetano Zagonel, guitarra Anderson de Lima, sax Rodrigo Nickel, trompete Menandro Souza.


LIBÉLULA CARNAVAL

O Libélula de Carnaval será entre os dias 21 e 26 de fevereiro de 2020, em Rio Negrinho, mesmo lugar onde foram realizadas as últimas dez edições do Psicodália, mas com o público reduzido. A ideia é aproveitar a estrutura que a Fazenda Evaristo já oferece e também montar uma colônia de férias para a criançada na propriedade ao lado. Os ingressos começam a ser vendidos dia 7 de novembro, através do site Ingresso Nacional e quiosques do Disk Ingressos. Quem garantir sua entrada nos dois primeiros dias, ganha uma camiseta exclusiva do festival.

E sim, antes da abertura das vendas será divulgado o nome da principal atração do Libélula de Carnaval. Serão cerca de 30 bandas se apresentando nos dois palcos oficiais. Haverá também palco livre para quem quiser apresentar seu trabalho ou fazer uma jam, espaço para teatro, intervenções artísticas, oficinas, palestras e minicursos. As inscrições para bandas interessadas em compor o line up começam dia 11 de novembro.

SERVIÇO

Libélula Festival de Carnaval

Data: 21 a 26 de fevereiro
Local: Fazenda Evaristo, Rio Negrinho.
Ingressos: venda a partir do dia 7 de novembro. Quem comprar nos dois primeiros dias ganha uma camiseta exclusiva do festival.  Primeiro lote R$280 + taxas.


Artes: Diego Perin.

  


segunda-feira, outubro 07, 2019

CÁTIA DE FRANÇA é atração confirmada no Libélula Festival

A compositora multi-instrumentista celebra os 40 anos de “20 palavras ao redor do sol”. Também se apresentam Confraria da Costa, Família Estranha e Dinamite Combo.

CURITIBA - Do mesmo criador do Psicodália, Festival Libélula estreia na virada de 2019 para 2020 e já chega com os dois pés no peito anunciando Cátia de França com o show “20 palavras ao redor do sol”, clássico da música popular brasileira, produção musical de Zé Ramalho e que completa 40 anos este ano. Também estão confirmados para esta primeira edição as bandas curitibanas, Confraria da Costa e Dinamite Combo e as londrinenses da Família Estranha. O festival será entre os dias 27 de dezembro e 1º de janeiro na Reserva Ecológica Terraiz, na Colônia Castelhanos, Serra do Mar entre Paraná e Santa Catarina. Os ingressos começam a ser vendidos dia 7 de outubro, a partir das 10h, no site e quiosques do Disk Ingressos.

"Muita emoção e felicidade regressar ao Paraná para me apresentar, mais ainda neste belíssimo Festival que começa este ano e que, ao mesmo tempo, já antecipa a celebração da chegada de 2020! Será um prazer imenso encontrar todos vocês lá! Estamos juntas", comenta a multi-instrumentista, Cátia de França. Lançado em 1979, “20 palavras ao redor do sol”, narra com uma emoção rasgada, imagens mágicas do sertão. O álbum contou com participações mais que especiais de Sivuca, Xangai, Dominguinhos, Elba Ramalho, Amelinha, Bezerra da Silva, entre outros monstros da música brasileira.   

Ao todo, 20 bandas se apresentarão no palco que terá som amplificado entre às 16h e 22h. A escolha do horário é necessária e visa causar a menor interferência possível na vida dos animais que vivem na floresta da Serra Castelhanos, que fica a 81 km de Curitiba e 73 km de Joinville. Haverá também um espaço para palco livre, está liberado levar instrumentos.

Além das bandas, também haverá intervenções artísticas, teatro de rua, oficinas, recreação infantil e muito contato com a vida selvagem.  “A imersão em uma natureza quase virgem nos coloca em uma reflexão imediata sobre o mundo, os excessos que cometemos na cidade e como podemos agir pra diminuir o impacto do consumismo no meio ambiente”, Alexandre Osiecki, que esteve na direção de 22 edições do Psicodália, o maior festival independente do país.

O festival acolherá cerca de 500 pessoas, 10% da capacidade que o Psicodália recebia. Segundo o  idealizador de ambos os festivais, há algum tempo as pessoas vinham relembrar o tempo em que o Psicodália era menor e pediam algo em um formato mais reduzido. Libélula será uma ótima opção para quem quer fugir da agitação das praias no final do ano.

O primeiro lote, com apenas 150 ingressos, será vendido no valor de R$200 + taxas. Quem comprar o seu nos dias 7 e 8 de outubro ganham uma camiseta, podendo virar o lote nesse meio tempo. Crianças até 11 anos não pagam e adolescentes entre 12 e 17 anos pagam R$100. 


CÁTIA FRANÇA

Nascida em João Pessoa (PB), Cátia de França é cantora, compositora e multi-instrumentista. Em mais de 45 anos de carreira gravou seis discos e se tornou uma lenda viva da música regional brasileira. Foi parceira de palco de Zé Ramalho na turnê Avôhai, em 1978, e de Jackson do Pandeiro durante a primeira versão do ‘Projeto Pixinguinha’, em 1980. No mesmo ano, lançou o segundo trabalho, ‘Estilhaços’. Em 1985, lançou o LP ‘Feliz demais’, com influência da música negra. Já em 1998, foi lançado o álbum ‘Avatar’. Nesse seu primeiro lançamento em CD, Cátia moderniza sua música com canções que parecem mantras. Em 2012, ela se debruçou sobre o ciclo da cana-de-açúcar nordestino no disco ‘No bagaço da cana um Brasil adormecido’. Todas as canções foram orquestradas por um coletivo exclusivamente feminino, o ‘Camerata Arte Mulher’. Foi em 2016 que, em parceria com a Natura, lançou seu mais recente trabalho discográfico, ‘Hóspede da Natureza’, onde trabalhou a influência de [Henry David] Thoreau e Manoel de Barros.

CONFRARIA DA COSTA

Sucesso em todas as edições do Psicodália, Confraria da Costa celebra as aventuras e desventuras do mar dos navios piratas. Sua música tem influências do blues, folk, jazz, música cigana (Gypsy) e música erudita. A banda possui três discos lançados, o homônimo ‘Confraria da Costa’ de 2010, ‘Canções de Assassinato’ de 2012 e ‘Motim’ de 2015. Compõe a banda Ivan Halfon, vocal, violão, banjo, flauta; Luiz Pantaleoni, baixo; Abdul Osiecki, bateria; Anderson Lima, guitarra; Marco Polo, violino e André Nigro na percussão.

FAMÍLIA ESTRANHA

Com influências de bluegrass, música brasileira, latina e old time music, mas sem se prender em estilos, a banda nasceu em 2016, em Londrina, usando a liberdade das ruas para despertar as pessoas de suas rotinas cansativas. Parte da produção de ‘Shiver’, seu primeiro EP foi custeado com contribuição espontânea de quem passava por elas nas calçadas. Agora com nova formação, a banda lançou em julho o clipe da música ‘Se você não chora’. A Família Estranha é composta por Suy Correia, voz principal, violão e banjo; Mariana Franco Estigarribia, baixo acústico e backing vocal e Lucas Oliveira, violino e banjo.

DINAMITE COMBO

Formada em 2016, a Dinamite Combo trilha os caminhos da soul music, do funk ao R&B. Com um repertório surpreendente, o sexteto liderado pelo showman Willie Dinamite faz qualquer pessoa dançar do início ao fim. A banda é formada por músicos experientes e conhecidos na cena curitibana: bateria Yuri Vasselai (Trem Fantasma, Escambau), baixo Caetano Zagonel (Criaturas, Central Sistema de Som), guitarra Anderson de Lima (Confraria da Costa, Jenni’s Jazz), sax Rodrigo Nickel (Jelly Roll Band, Odin Irgel Rock), trompete Menandro Souza (Caribbean Jazz Band, Bananeira Brass Band).

ESTRUTURA
A Reserva Ecológica Terraiz Castelhanos possui estrutura para camping, rios de pedra e de argila medicinal, cachoeiras, trilhas e as belas paisagens da Serra do Mar. Há 81 km de Curitiba, a chácara fica localizada em uma área de preservação ambiental privada. Os proprietários da área são produtores de alimentos orgânicos e as verduras, legumes e frutas retiradas da agrofloresta serão alguns dos ingredientes das refeições oferecidas pelo festival e também estarão à venda para o público.

O Libélula Festival terá três palcos, sendo um deles livre. Osiecki explica que é preciso abrir espaço para artistas de rua, pessoas que tem sido repreendidas constantemente por apenas apresentarem seu som em espaços públicos.

QUEM É O XANDE?
Alexandre trabalha a 25 anos com música e desde 2001 produz e dirige o Festival Psicodália, maior festival independente do Brasil.

SERVIÇO

Libélula Festival
Data: 27 de dezembro a 1º de janeiro.
Local: Reserva Ecológica Terraiz Castelhanos - São José dos Pinhais.
Ingressos: venda a partir do dia 7 de outubro. Quem comprar nos dois primeiros dias ganha uma camiseta exclusiva do festival.  Primeiro lote R$200 + taxas.
Mais informações no site: www.libelulafestival.com.br
Artes: Diego Perin.
Foto Cátia de França: José de Holanda

segunda-feira, setembro 23, 2019

Libélula Festival, a melhor opção para a virada do ano!

Evento será em uma área de preservação ecológica na Serra do Mar, entre Paraná e Santa Catarina.


Do mesmo criador do Psicodália, chega à Região Metropolitana de Curitiba o Festival Libélula, uma imersão de seis dias em meio a mata atlântica com música, intervenções artísticas, peças de teatro, oficinas, recreação infantil e muito mais. Tudo isso na virada do ano, entre os dias 27 de dezembro e 1º de janeiro, na Reserva Ecológica Terraiz Castelhanos, uma chácara na Colônia Castelhanos, em São José dos Pinhais.  As vendas dos ingressos começam dia 7 de outubro no site e quiosques do Disk Ingressos. O primeiro lote será R$200 e quem comprar nos dois primeiros dias de venda ganha um mimo.  

A ideia do Libélula é propor um espaço de trocas e evolução conjunta. A escolha de uma chácara no meio da serra do mar, em uma área de preservação foi proposital.  “A imersão em uma natureza quase virgem nos coloca em uma reflexão imediata sobre o mundo, os excessos que cometemos na cidade e como podemos agir pra diminuir o impacto do consumismo no meio ambiente”, Alexandre Osiecki, que esteve na direção de 22 edições do Psicodália, o maior festival independente do país. 

Cerca de 20 bandas autorais devem se apresentar nos palcos do festival que também incentiva artistas independentes a levarem seus instrumentos e apresentarem ao público seu som no formato desplugado. Esta primeira edição não terá inscrições para atrações musicais, a seleção será mais local e voltada para bandas locais engajadas. Quem deseja ministrar uma oficina ou apresentar sua peça deve ficar ligada nas inscrições que começam dia 14 de outubro. 

O festival acolherá menos de ⅙ da quantidade de pessoas que o Psicodália recebia. Segundo o  idealizador de ambos os festivais, há algum tempo as pessoas vinham relembrar o tempo em que o Psicodália era menor e pediam algo em um formato mais reduzido. 

ESTRUTURA

A Reserva Ecológica Terraiz Castelhanos possui estrutura para camping, rios de pedra e de argila medicinal, cachoeiras, trilhas e belas paisagens da Serra do Mar. Há 81 km de Curitiba, a chácara fica localizada em uma área de preservação ambiental. Os proprietários da área são produtores de alimentos orgânicos e as verduras, legumes e frutas retiradas da agrofloresta serão alguns dos ingredientes das refeições oferecidas pelo festival e também estarão à venda para o público. 


 

















O Libélula Festival terá três palcos, sendo um deles livre. Osiecki explica que é preciso abrir espaço para artistas de rua, pessoas que tem sido repreendidas constantemente por apenas apresentarem seu som em espaços públicos. 

QUEM É O XANDE?

Alexandre trabalha a 25 anos com música e desde 2001 produz e dirige o Festival Psicodália, maior festival independente do Brasil. 



















SERVIÇO

Libélula Festival
Data: 27 de dezembro a 1º de janeiro. 
Local: Reserva Ecológica Terraiz Castelhanos - São José dos Pinhais. 
Ingressos: à venda a partir do dia 7 de outubro. 
Mais informações no site: www.libelulafestival.com.br
Arte de Diego Perin. 

Fotos de Thais Penteado.

Divulga Epopeia - Liza & Herman

quinta-feira, abril 04, 2019

Psicodália 2019: “Temos a arte para que a realidade não nos destrua”

Parte II – parte final (domingo, segunda e terça):

Domingo entre outras grandes apresentações musicais e artísticas, durante o dia tivemos visitas na nossa instalação poética no acampamento do Grupo Vertigem de Ações Poéticas. Fizemos alguns diálogos e troca de informações com mídias independentes e pessoas que circulavam pela fazenda. Final de tarde, e o primeiro show musical que registramos e curtimos foi no Palco do Sol, com a histórica banda Azymuth (RJ). Um baita show quase 100% instrumental, de muita competência. Uma espécie de Fusion soul/jazz de arrancar aplausos e boas vibrações do público. Músicos de alto nível, assim como suas composições. Demais!

Fiquei um pouco triste por perder o show da Lucinha Turnbull (SP), uma das primeiras guitarristas mulheres do rock brasileiro, que foi companheira musical da Rita Lee na banda Cilibrinas do Éden, depois da saída da Rita dos Mutantes, e que, dá pra se dizer, foi a banda embrionária do Tutti-Frutti. Perdemo-nos no tempo e na programação, mas podemos ouvir as músicas da barraca. O cansaço neste momento havia nos derrubado. Mas, mesmo a distância, podemos dizer: Lindas músicas, lindo show!

Um tanto recuperados, no Palco Lunar pegamos o show daquele que é um dos grandes guitarristas brasileiros, e que foi membro de uma das grandes bandas deste país, os Novos Baianos. Trata-se de Pepeu Gomes. Juntamente com seu filho, compondo a outra guitarra, e grande banda, Pepeu fez um grande show, como haveria de ser. Outro instrumental de vibrar. Muito bom!

Na sequência foi a vez da banda chilena Chico Trujillo. Grande show de música latino-americana que pôs o povo pra sorrir, dançar, confraternizar. Los hermanos (não a banda brasileira) fizeram um belíssimo show, e a noite ficou ainda mais alegre e divertida. Gracias hermanos!

Madrugada no Palco dos Guerreiros, vimos um tanto da banda gaúcha Trabalhos Espaciais Manuais, indicação do amigo Caio da rádio Putz Grila. Muito boa! Grande instrumental, experimental, fusion. Encerrado nossa noite frente aos palcos do Psicodália.






































Segunda-feira no Palco do Sol a banda Escambau (PR) fez um baita show. Experimentalismo, psicodelia, belas canções e letras contestatórias. Já conhecia a banda, mas nunca havia visto ao vivo. Gostamos bastante. Bela performance também. E teve até participação do amigo/fotógrafo e saxofonista Nicolas Pedroso, gente boníssima! Giovanni Caruso e Paraguaia são figuras conhecidas do rock independente, e com a banda, deixaram sua marca e recados no Psicodália. Bom demais!

Ainda no Palco do Sol, no final da tarde vimos/ouvimos Anelis Assumpção, filha do grande Itamar Assumpção. E outro belo show! Mulher forte, presente, com canções que nos instigam e provocam. Massa! Depois, entardecemos frente a rádio psicodália nos divertindo e bebericando na festa Balkan. Um role e a única coletiva de imprensa que tivemos oportunidade de participar (não sei se houveram outras, dos nomes mais conhecidos, acredito que não) com o mestre Jorge Mautner, antes do seu show no Palco Lunar. Uma troca de ideias, pausa para fotos, e Mautner muito simpático, conversador, interessado nos assuntos (nisso, agradecemos a Letícia, nova responsável pela imprensa do festival, pelo respeito, consideração e atenção!). Já havíamos assistido Mautner (em companhia do Jacobina, seu companheiro musical, grande violinista) em Chapecó, alguns anos atrás. Encerramos o papo e fomos para frente do palco ver/ouvir e registrar o show. Muito bom, com certa simplicidade e momentos de contemplação de Mautner que, passava a bola para a banda e assistia a reação do público ao seu show. Botou o povo pra cantar alguns dos seus ‘clássicos’.

Depois foi a vez do bruxo, do mestre, um dos grandes experimentadores da nossa música, Hermeto Pascoal e banda. E que banda! E que show! Já havíamos visto o mestre em outra edição do Psicodália, com outros músicos e outra proposta de show. E desta vez, novamente, foi impecável. Hermeto é um dos grandes nomes da música experimental brasileira e mundial. Grande!

Depois saímos para um descanso na barraca, pois o cansaço era grande, e a saúde não ajudava muito. Fui para o festival em meio a um tratamento de saúde, que segue. Mas consegui me manter equilibrado. Energias reestabelecidas, na madrugada pegamos o show dos nossos amigos da Picanha de Chernobill. Baita banda paulista que tivemos o prazer de conhecer artisticamente e pessoalmente no Morrostock do ano passado, onde fizeram um belo show e batemos um bom papo. E no Psico não foi diferente. Blues, hard rock, psicodelia, grande presença de palco e belas músicas/canções! Ou seja, um grande show! Depois tivemos mais uma vez a honra de conversar com a gurizada no camarim. Bandaça!











“Voz Mulheres!”, Grupo Vertigem de Ações Poéticas

Chega nosso último dia e noite no Psicodália 2019. Terça-feira já aponta para o final de mais esta belíssima edição do festival. Aproveitamos bem o dia, conversando com amigos/as e fazendo novos/as conhecidos/as. 14h na tenda do teatro, foi nossa vez de subir ao palco, com o Grupo Vertigem. Edição passada apresentamos o espetáculo ‘Barricadas Poéticas’, e foi muito bom! Nesta edição não foi diferente. Com o espetáculo ‘Voz Mulheres’, apresentamos as vozes de várias mulheres, autoras da poesia, da história, do cotidiano. Artistas, poetizas, bruxas, putas, campesinas, lutadoras, benzedeiras, guerrilheiras, resistentes... mulheres! De Emily Dickinson a Conceição Evaristo, passando por Hilda Hilst, Carilda Oliver Labra, Elza Soares, Viviane Mosé, e a mulher que também é Eduardo Galeano em muito de sua sensibilidade e luta. Poesia, música e áudio visual, são as linguagens da nossa proposta. Além dos corpos vivos que pulsam e se movem, além das ‘vozes mulheres’ que existem em cada um de nós. Nisso, agradecemos mais uma vez a querida Mayra e toda sua equipe de trabalho, pela oportunidade, carinho, respeito, amizade e profissionalismo. Assim como, ao público que lotou o teatro para ver/ouvir o espetáculo e todas as vozes que, em consonância e dissonância, formaram um só eco que se eternizou. Esperamos voltar ano que vem novamente. Obrigado e até a próxima!





Fotos Camila Almeida
Final da tarde fomos para o Palco do Sol curtir e registrar o grande Hamilton de Holanda (RJ) e banda, um dos grandes nomes da música instrumental brasileira contemporânea, ‘armado’ com seu bandolim. Uma aula! Um baita show! Hamilton é deste músicos que tem música na alma, que se expressa tão naturalmente com seu instrumento. Bom demais!

Algum tempinho depois, sobe ao Palco Lunar uma das bandas de rock que mais queria ver/ouvir no Psicodália, a magnífica banda carioca Bacamarte, com ‘participação’ da que já foi uma das maiores cantoras deste país, Jane Duboc. Uma das minhas bandas preferidas do chamado rock progressivo brasileiro. E que show! As composições do Bacamarte são incríveis! E a execução delas não fica para trás. Reunião de grandes músicos no palco. Mário Neto (um dos grandes guitarristas do Brasil) e Marcus Moura (grande flautista) comandaram o espetáculo. Tivemos o prazer de conhecê-los pessoalmente no Rio de Janeiro, um tempo atrás, num show de rock progressivo, apresentados pelo amigo Jorge Carvalho, baixista da banda Arcpelago (grande banda carioca). Duas pessoas simpáticas, além do grande talento. E só temos a agradecer pelo belíssimo show. Quem não conhece, fica a dica. Procurem o disco ‘Depois do Fim’, uma obra prima da nossa música, do nosso rock. Obrigado Bacamarte!

Depois foi a vez da banda paranaense, já bastante conhecida pelo público do festival, Mulamba. Mais uma vez um grande show que moveu o público. Música e atitude. Feminismo e política (no seu sentido ampliado). Mulamba, além de musicalmente boa, tem grande postura de palco. As meninas mandam muito bem, nas suas manifestações e musicalidade. Resistir para existir! Avante Mulamba!
Na sequência, outro show que já havíamos visto no Morrostock, o da Letrux (RJ) e banda. Um baita show para encerrar nossa estadia em frente aos palcos do festival. Letrux é uma cantora performance que manifesta sua condição sociohistórica de mulher libertária. Muito bom o show. Somos apaixonados por efeitos e sintetizadores, e nisso, o show da Letrux não poupa. Intenso e com atitude, ora realista, ora poética. Mais uma vez, um grande show. Muita energia para encarar os tempos difíceis que o brasileiro sensível e sensato enfrenta. Gostaríamos de ter visto ainda os shows da Tuatha de Dannan (MG) e Machete Bomb (PR), mas não foi possível. Sairíamos (saímos) cedo na quarta, retornando ao velho oeste. Uma viagem de 7 horas de estrada e muito movimento de caminhões.

Em suma, o Psicodália mais uma vez proporcionou grandes momentos. Mesmo sem as crianças, seus sorrisos e suas cores, suas alegrias de vida, e com certo policiamento, o festival cumpriu com seu papel, que é de oferecer boas atrações socioculturais e artísticas ao público. Mesmo dentro de um contexto moralista e opressor, muitas vezes disfarçado, que virou o Brasil dos últimos anos, o Psicodália resiste e inspira resistências. Democracia se faz com ocupação dos espaços e participação. Portanto, é fundamental que ocupemos, criemos, participemos dos eventos deste teor. Continuemos juntos, criando, desenvolvendo, resistindo, ampliando, pois, muitas vezes são nos momentos difíceis que grandes ideias e criações surgem. E como diria meu amigo bigodudo, ‘o que não nos mata nos fortalece’. Nisso, transformemos ‘tragédia/dificuldade em potência’, pois ‘temos a arte para que a realidade não nos destrua’ (Nietzsche). No mas, obrigado e até a próxima!