Mais de seis mil pessoas acompanharam shows, oficinas, cinema e apresentações teatrais nos seis dias de evento
Nem mesmo a chuva foi capaz de tirar o brilho e a energia do 18º Psicodália, festival que ocorreu em Rio Negrinho (SC), de 13 a 18 de fevereiro. O carnaval alternativo reuniu um público recorde de 6.160 pessoas, entre crianças, jovens e adultos. A imensa maioria ficou acampada na Fazenda Evaristo, que recebeu o evento pela sexta vez, com uma programação diferenciada de oficinas, shows e atividades para todos os gostos: cinema, teatro, artesanato e muita, muita música. Além da possibilidade de “voar” na tirolesa de 502 metros e relaxar na cachoeira recém descoberta na área da fazenda.
“A energia no Psicodália é tão grande que nem mesmo a chuva incessante conseguiu atrapalhar. Para onde se olhava, era possível ver adultos que mais pareciam crianças, felizes da vida, pisando na lama sem se importar. Esse público que prestigia o Psicodália, sinceramente, acho que não tem igual no Brasil”, afirma Djan Di Luiz, coordenador de comunicação do evento.
Para o sucesso do festival, a organização contou com uma equipe de 600 funcionários, entre segurança, limpeza, produção, alimentação, assessoria de imprensa, iluminação, som e monitores. Tudo para atender o público não só de forma organizada, mas também eficiente. A produção se mostrou preparada para seguir sua programação, mesmo embaixo de chuva, com palcos, tendas e área de alimentação cobertos para o público.
As performances deste que é um dos mais importantes festivais do Brasil, atraíram o público para frente dos palcos antes mesmo do som começar, na busca de garantir o melhor lugar para ver de perto grandes nomes da música brasileira de diferentes gerações, entre os quais Baby do Brasil, Ave Sangria, Arnaldo Baptista, Próspero Albanese, Jards Macalé, Júpiter Maçã, O Terno e Metá Metá. Além do líder da banda Jethro Tull, Ian Anderson, atração internacional deste ano.
A lama provocada pela chuva que não deu trégua jamais intimidou a plateia que viveu momentos históricos como o do Sarau de Arnaldo Baptista, no Palco do Sol. Nem na madrugada a música parou, já que o Palco dos Guerreiros garantiu a 'sonzera' madrugada adentro. Ao todo, foram quatro palcos oficiais: Lunar, do Sol, Guerreiros e Livre, que recebeu inscrições na hora. Juntos, reuniram mais de 300 artistas, distribuídos em 58 shows. Como no Psicodália a arte não para, foi possível conferir apresentações diversas e espontâneas por toda a fazenda, quase que 24 horas por dia.
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