Psicodália também é linguagem..
Mais um carnaval. Mais um festival de música, muito rock (e não só rock), intervensões teatrais e musicais, oficinas diversas, boa alimentação, bebida barata, e um acampamento daqueles. Falo do Psicodália de carnaval edição 2012. São alguns anos que acompanhamos este festival, e só da primeira vez não foram feitas fotos e textos para serem divulgados em blogs, sites e/ou jornais. Mas é o segundo ano que trabalhamos ‘oficialmente’ na ‘imprensa’ do festival. Muitas impressões, observações, olhares. Muito registro fotográfico, que nem todos cabem aqui. Além da divulgação anterior e posterior do evento, também colaboramos na divulgação e organização de excursão. Enfim, já estamos ‘habituados’ a todo ano ir e levar pessoas, de alguma forma, ao Psicodália. E desta vez não foi diferente. Saímos de Xapecó cedo da tarde e chegamos até a fazenda Evaristo, local que a três edições acontece o festival, cedo da noite. Armamos acampamento e já nos preparamos para pegar os primeiros shows da noite, ainda no primeiro dia do evento. Ainda armando a barraca, deu pra ouvir de longe a banda que iniciou o festival, a Paraná Blues. E coisa boa ouvir um rock/blues armando acampamento. Não conhecia a banda, e ouvindo de longe me pareceu boa. De repente uma música de que conhecia muito. Paraná Blues tocava ‘Loba da Estepe’, da ‘clássica’ banda curitibana Blindagem, relembrando o ano retrasado quando a banda fez um show ducaralho no festival, ainda com o Ivo Rodrigues cantando e fazendo aquela multidão cantar junto. Uma das coisas mais bonitas que já pude presenciar em festivais de rock. Armado acampamento, foi pegar as câmeras fotográficas e ir pra frente do palco registrar a apresentação das bandas. Algo que prejudicou, de certo modo, nosso trabalho fotográfico neste ano, foi a não permissão da chegada junto ao palco da imprensa para registrar as imagens. Devidamente cadastrados, não tivemos esse acesso. E pode não parecer, mas as fotografias não ficam a mesma coisa. É um que pede licença, outro que bate no braço (sem intensão de ferrar com a foto, é claro), sem contar a pouca mobilidade para pegar ângulos interessantes e visualizar o melhor contexto, a melhor luz. Mas, fizemos o que podemos, e aqui está o trabalho. Menos fotos e menos possibilidades visuais desta vez.
A segunda banda da noite e do festival foi a já banda ‘da casa’ Bandinha Di Da Dó. Uma banda de ‘palhaços’, ou ‘clows’ que sempre põe o público pra dançar. Muito divertido, como sempre! Desta vez, vestidos com certa formalidade, ou elegância, deixaram seu recado fazendo uma apresentação impecável e alegre. Cantando para este ano, ‘dois mil e doce’, antes do fim, para o deleite dos ‘foliões’ desse carnaval psicodélico. Foi assim que começou a nossa ‘festa da carne’... Eita carnavalzinho arretado!
Em seguida subiu ao palco Paulinho Boca de Cantor, membro fundador e um dos principais compositores da banda setentista Novos Baianos. Confesso que não esperava tanto. O cara, acompanhado de uma baita banda, arrebentou. Cantou suas composições, algo de Novos Baianos e samba. Isso, samba do bom! O povo dançou até não poder mais. O Boca de Cantor mostrou pra que veio. Um belo show, divertido e inteligente que deixou gosto de ‘quero mais’. E assim se encerrou a noite frente ao Palco Psicodália pra nós. No Palco dos Guerreiros, o som continuou com mais duas bandas. Mas fomos comer algo e curtir outras paragens, depois dormir, um pouco cansados da longa viagem. Recém era o primeiro dia, amanhã teria mais, muito mais, e teve.
Continua...
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