...agora, a nova missão-busca: 'Onde está o som?'
Saímos na sexta a noite dar uma última divulgada no corpo-a-corpo pelas ruas da cidade, eu, Liza e Eliz. Acabamos no bar tomando umas cervejas e conversando com amigos. Já em casa, no cume do sono, as seis da manhã o telefone toca. Astronauta Pingüim chega. Vinha de Curitiba, onde faria uma discotecagem na noite anterior, o que acabou nem rolando, devido ao horário de ônibus e tudo mais. Pegamos o carro e fomos buscar o bicho na rodoviária, ele e seus teclados espaciais. Chegamos em casa, bebemos café e começamos uma longa e interminável conversa. Sobre tudo, tudo mesmo: produção de discos, música, cinema, instrumentos, shows, mídia, internet, etc. Pela fluência do diálogo, até parecia que já nos conhecíamos de longa data. O Pingüim é um cara muito simples, criativo e tem muita consciência. Sabe por onde anda. Isso é importante para alguém que trabalha e vive como ele, entre shows próprios, produções de estúdio, direção de shows, etc. Passamos o dia conversando e rindo muito. Até a chegada do Ramiro, o batera. Depois, as conversas triplicaram e as risadas mais ainda. Que figura! Bem que o Pingüim havia nos alertado. O ‘Rami’ (Ramiro), é um sarro, nada de ‘energia ruim’. O bicho é professor de fotografia e designe na Universidade em Caxias do Sul – RS. Comemos, bebemos e falamos muito. Conheço o bicho de um programa de rádio que ele e alguns ‘comparsas’ tinham em Xanxerê, anos atrás, o ‘Cobreiro’. Um programa muito legal, diga-se de passagem. Nisso, descobri que ele nasceu aqui e morou em Xanxerê, antes de ir para o Rio Grande. Já o Pingüim, é de POA, mas mora, atualmente, em São Paulo. Lembro da vez que ele veio tocar em Xapecó junto com o Júpiter Maça. Não vi o show, mas ouvi o final dele na parte de fora. Foi no antigo República CRC. Só lembro que aqueles sons sintetizados, moog e órgão entraram pelos ouvidos e afetaram minha mente. Depois fui conhecer seu som na internet. No meio da tarde fomos até o Hangar passar o som e organizar as coisas. Feito isso, nós, mais o Roberto Panarotto, fomos comer pizza e depois esticar um pouco as pernas e tomar os devidos banhos. As conversas e risos continuaram. Eu e a Liza testamos nossa resistência e conseguimos ficar 27 horas sem pregar os olhos, antes de tocar. Mas a energia da festa, no palco, superou o cansaço. Tínhamos uma missão, e ela foi completada. Os shows aconteceram, a festa foi grande, o público muito bom. Contrariamos a paranóia da gripe A, e salvamos muitas almas desoladas, pelo menos naquela noite. O experimentalismo, a divagação sonora, a energia criada com tudo, foi distribuída e rodou a pista e o palco do Hangar. Levantamos vôo e o tempo foi desConcertado. Algo ruidoso aconteceu. E continuamos, ‘em mo.vi.men.to...’
Saímos na sexta a noite dar uma última divulgada no corpo-a-corpo pelas ruas da cidade, eu, Liza e Eliz. Acabamos no bar tomando umas cervejas e conversando com amigos. Já em casa, no cume do sono, as seis da manhã o telefone toca. Astronauta Pingüim chega. Vinha de Curitiba, onde faria uma discotecagem na noite anterior, o que acabou nem rolando, devido ao horário de ônibus e tudo mais. Pegamos o carro e fomos buscar o bicho na rodoviária, ele e seus teclados espaciais. Chegamos em casa, bebemos café e começamos uma longa e interminável conversa. Sobre tudo, tudo mesmo: produção de discos, música, cinema, instrumentos, shows, mídia, internet, etc. Pela fluência do diálogo, até parecia que já nos conhecíamos de longa data. O Pingüim é um cara muito simples, criativo e tem muita consciência. Sabe por onde anda. Isso é importante para alguém que trabalha e vive como ele, entre shows próprios, produções de estúdio, direção de shows, etc. Passamos o dia conversando e rindo muito. Até a chegada do Ramiro, o batera. Depois, as conversas triplicaram e as risadas mais ainda. Que figura! Bem que o Pingüim havia nos alertado. O ‘Rami’ (Ramiro), é um sarro, nada de ‘energia ruim’. O bicho é professor de fotografia e designe na Universidade em Caxias do Sul – RS. Comemos, bebemos e falamos muito. Conheço o bicho de um programa de rádio que ele e alguns ‘comparsas’ tinham em Xanxerê, anos atrás, o ‘Cobreiro’. Um programa muito legal, diga-se de passagem. Nisso, descobri que ele nasceu aqui e morou em Xanxerê, antes de ir para o Rio Grande. Já o Pingüim, é de POA, mas mora, atualmente, em São Paulo. Lembro da vez que ele veio tocar em Xapecó junto com o Júpiter Maça. Não vi o show, mas ouvi o final dele na parte de fora. Foi no antigo República CRC. Só lembro que aqueles sons sintetizados, moog e órgão entraram pelos ouvidos e afetaram minha mente. Depois fui conhecer seu som na internet. No meio da tarde fomos até o Hangar passar o som e organizar as coisas. Feito isso, nós, mais o Roberto Panarotto, fomos comer pizza e depois esticar um pouco as pernas e tomar os devidos banhos. As conversas e risos continuaram. Eu e a Liza testamos nossa resistência e conseguimos ficar 27 horas sem pregar os olhos, antes de tocar. Mas a energia da festa, no palco, superou o cansaço. Tínhamos uma missão, e ela foi completada. Os shows aconteceram, a festa foi grande, o público muito bom. Contrariamos a paranóia da gripe A, e salvamos muitas almas desoladas, pelo menos naquela noite. O experimentalismo, a divagação sonora, a energia criada com tudo, foi distribuída e rodou a pista e o palco do Hangar. Levantamos vôo e o tempo foi desConcertado. Algo ruidoso aconteceu. E continuamos, ‘em mo.vi.men.to...’
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