terça-feira, novembro 28, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
*Foto de película de Zhang Yimou
domingo, setembro 17, 2006
Apresentação no TNT de setembro...
Epopéia agradece a luz dos presentes em sua aparição do dia 10 de setembro. Mesmo cansados de uma exaustiva, porém, prazeroza viajem, conseguimos cumprir nosso propósito, ou seja, tocar para os presentes e tocá-los. Apesar do desempenho não ter sido o melhor já oferecido pela banda, deixamos nosso 'recado', e isso nos vale muito. Diferente de outras muitas bandas, não estamos simplesmente para 'animar', vamos além disso. De nossa parte podemos dizer: "O público foi reduzido, seleto, mas de 'qualidade', e isso é o que é importante, pois quantia nunca foi". Aguardamos eufóricos para um próximo encontro, talvez mais contemplador de nossa parte. Beijos e saúde a todas/os... Fiquem com esta imagem de "Tarkovsky", um de nossos inspiradores poéticos/musicais. Até a próxima...
segunda-feira, julho 17, 2006
poema, Syd Barrett e o rock nosso de cada dia...
* Compus este poema a aproximadamente dois anos atrás, ouvindo Syd Barrett, o ‘gênio perturbado’, um dos fundadores e compositor da banda Pink Floyd, em sua primeira fase, ainda nos meados dos anos sessenta. Propago estas linhas em memória deste que é um dos ‘mestres’ do rock psicodélico, e que há muito inspirou este que vos escreve a compor e criar músicas. Ainda hoje, esta inspiração atinge-me fortemente, ecoando em elementos que compõe o atual repertório de músicas ‘próprias’ da banda Epopéia. Em dias de gravação de nosso primeiro disco, ‘viaja’ Syd Barrett, e isso, de certa forma, influencia no emocional das canções, acrescentando algo mais; algo... mais... Tudo ligou-se: música, poesia, gravação, morte, renascimento, influência, fluência... neste que é ‘oficialmente’ o dia mundial do rock, digamos, veio a calhar... Sem mais...
MINHA QUERIDA IMAGINAÇÃO
(escrita com a ajuda musical de Syd Barrett – In memoriam)
Vamos para um bar obscuro
Num dia sombrio de chuva
Beber nosso tempo
Em mil doses de loucura.
Vamos nós, falar da vida
De coisas proibidas e imorais
E entre um trago e outro
Trocarmos olhares comunicantes.
Vamos nos calar por um instante
Para depois nos empolgarmos
Ao falar de poetas loucos e malditos
E no fim, percebemos que loucos também somos.
Quando as energias se esgotarem
Quando o tempo saturar
Vamos nós, beber a última dose
Como se fosse um último beijo.
E depois...
Depois não sei
A embriaguez nos fará mais sensíveis
E a chuva que cai lá fora
Molhará nossos corpos quentes.
Até que a estrada se torne o único caminho
Em direção a lugar nenhum
Simplesmente andaremos, sem rumo
Para chegar a um final, sim, um final, apenas isso...
Herman G. Silvani (Niko)
MINHA QUERIDA IMAGINAÇÃO
(escrita com a ajuda musical de Syd Barrett – In memoriam)
Vamos para um bar obscuro
Num dia sombrio de chuva
Beber nosso tempo
Em mil doses de loucura.
Vamos nós, falar da vida
De coisas proibidas e imorais
E entre um trago e outro
Trocarmos olhares comunicantes.
Vamos nos calar por um instante
Para depois nos empolgarmos
Ao falar de poetas loucos e malditos
E no fim, percebemos que loucos também somos.
Quando as energias se esgotarem
Quando o tempo saturar
Vamos nós, beber a última dose
Como se fosse um último beijo.
E depois...
Depois não sei
A embriaguez nos fará mais sensíveis
E a chuva que cai lá fora
Molhará nossos corpos quentes.
Até que a estrada se torne o único caminho
Em direção a lugar nenhum
Simplesmente andaremos, sem rumo
Para chegar a um final, sim, um final, apenas isso...
Herman G. Silvani (Niko)
quarta-feira, junho 21, 2006
XA-RA-RAU
CHAPECÓ MUSIC LIVE: O maior “e pior” evento de rock da região
Contrariando o que dizia a propaganda, não foram dezenove (19) atrações musicais, mas sim, vejamos... quatorze ou quinze; talvez. Em verdade, atrações mesmo, foram no máximo sete, ou seja, as bandas e/ou músicos que se apresentaram no dito palco I, pois no II...
Palco II: a zona escancarada
Enquanto no Palco I, onde acontecia o tal “acústico MTV: bandas gaúchas” (o que de acústico não tinha quase nada), o exagero em volume de som ensurdecia o público presente, no Palco II, não se ouvia quase nada. Ao contrário do que ‘garantiu’ em discurso a organização do evento, a acústica estava horrível e o isolamento de som pior ainda. Muitas bandas, a maioria, diga-se de passagem, tocaram poucas músicas. Além de diminuírem o repertório, apresentaram-se nitidamente irritadas, como haveria de ser, já que o som do Palco I invadia o ambiente onde as bandas locais se apresentavam, confundindo os ouvintes e os próprios músicos. Um espetáculo de ruídos fez com que a grande maioria do público que foi ao evento prestigiar as bandas locais, migrassem para o ambiente vizinho, prestigiar o desfile de ‘emos’ e ‘mod’s’ que se faziam figurar no local e onde estava situado o Palco I. Um verdadeiro desrespeito com as bandas locais, e principalmente com seu público.
Palco I: acústico para surdos
A voz rouca de Wander Wildner (ex Replicantes, Sangue Sujo, etc.), ficou ainda mais rouca, acompanhando a distorção da guitarra, e não poucas vezes, confundido-se com ela. O cara está bem, boas composições e apresentação tranqüila. Para os entusiastas, fãs, e os que não ficaram surdos, creio que valeu a pena. Preocupado com o bom andamento da festa, principalmente com os amigos, colegas das bandas e público de rock, fui, tranqüilamente e com toda a categoria e respeito, pedir aos técnicos de som do Palco I, se existia a possibilidade de diminuir o volume, já que sobrava som daquele lado. Obtive uma resposta ‘não a altura’ de meu inofensivo pedido. Um sorriso debochado do “profissional” repugnou até o ar em torno de mim. Parecia que o fulano é que era o artista, a estrela, um mero piloto de mesa de som. Fui-me então, com toda a paciência do mundo, falar com a organização do evento. Subindo uma escada que mais parecia um corredor de escola, abarrotado de jovens, quando não crianças, com seus rostos, ultrajes e corpos ornamentados, onde piercing’s confundiam-se com as espinhas da primeira puberdade, cheguei ao meu destino, a organização. De cara e sem rodeios, fui direto a pessoa interessada e ao assunto. Perguntei o que fariam sobre, já que tocar no Palco II estava tornando-se impossível e ouvir insuportável. A cada banda que subia ao palco, a apresentação tornava-se pior. Tocaríamos nós, lá pelas 3:00h da matina, o que infelizmente ou felizmente, não aconteceu. Amigos, fãs da banda, muitos que até vieram de outras cidades e que pagaram para prestigiar-nos e as demais bandas do Palco II, reclamavam-me a cada instante. Passei a bola para frente, ao responsável, já que meu papel, como o de muitos outros, era o de tocar. Recebi a pior das respostas possíveis: - “Quantos ingressos tua banda vendeu?” “E as outras, quantos venderam?” “Estão reclamando o quê?” – Não lembro de ter assinado ‘porra’ de contrato nenhum onde dizia que as bandas eram obrigadas a vender ingressos, muito pelo contrário, foi sim, no dia da reunião festiva, dito em alto e bom tom, que era opcional vender ingressos. Fugir da falha, da responsabilidade desta maneira, é tolice, no mínimo. Péssimo escape. Pior ainda, não admitir a falha, abandonar a razão pela conveniência, deplorável. Nosso papel, o das bandas, era o de tocar por cachê, eis o que constava no contrato, e fomos para isso. O resto, era problema da organização, mas parece que mais uma vez, elegeram os culpados e criaram-se desculpas - esfarrapadas. Fomos mal tratados, essa é a verdade. Laranjas de uma falha; humana é certo, mas concreta. No final das contas, nem tocamos, pois uma das bandas, revoltada com toda a ‘zona’ (situação), “destruiu” o palco, transformando o espetáculo de ruídos em vazio. Enquanto isso, no Palco I, o som prosseguia a curar surdos. Ultramen, apresentou-se com mais equilíbrio, talvez devido ao estilo de som mais dançante, o que combinou um pouco mais com o exagero de volume.
...e o Cachorro já não é mais tão Grande
Lá pelas tantas, sobe ao palco a aclamada e esperada Cachorro Grande, uma das boas bandas nacionais que vinculam na grande mídia, representante do dito ‘rock gaúcho’. Por três ou quatro vezes prestigiei a banda ao vivo, e posso afirmar com convicção que foi um dos melhores shows de rock que já presenciei (e olhem que não foram poucos). Nesta noite ilumina de escuridão, a Cachorro Grande fez uma apresentação, que para mim, admirador da banda, foi um tanto superficial. Assim como no final de ano da Globo, no programa também ‘Global’ Altas Horas, a banda já mostrava-se limitada, ou seja, teatral, agradável, um tanto comercial. A influência ‘mod’ da banda, inspirou ‘moda’ a outros. Antes fosse só isso. Apresentação morna, esteticamente agradável ao público consumidor de efemeridades. O cachorro é o mesmo, mas não mais tão grande. Talvez seja por enquanto ou para este tipo de evento, onde não se pode esperar muito mesmo. Opinião de um apreciador, compositor e músico de rock, guiado não só pela emoção.
Enfim...
Um velho ditado diz: ‘quem avisa amigo é’. Não sou vidente ou coisa parecida, mas tenho sensibilidade suficiente para perceber que algo não está certo ou justo, e que isso algo pode acarretar, e acarretou. Quando fui-me precaver a organização do exagero dos “profissionais” do som do Palco I, que de tão “profissionais que eram” nem se deram ao luxo de compreender a situação e respeitar os ‘colegas’ músicos do Palco II, e ignorar o público pagante, fui com a maior das boas intenções, mas não fui ouvido. Não tardou muito e aconteceu. Músicos enfurecidos puseram abaixo equipamentos do Palco II, revoltados, como todos os demais que por lá se aventuraram. Os equipamentos não tem culpa é certo, mas a fuga do controle deu-se devido ao descaso da organização e falta de bom senso dos ‘colegas’ do Palco I. Não sei se algum engenheiro convenceu a organização de que aqueles ‘lençóis’ estendidos isolariam o som de um ambiente para outro, mas a ‘zona’ quase incendiou, e a incompetência dos ‘cabeças pensantes’ fez-se notar. Por nós, tudo bem. Tristes por não tocarmos, na fissura que estávamos, mas aliviados por não ter-lo feito naquela circunstância deplorável. Doemo-nos pelo público pagante, nossos admiradores, amigos, principalmente os que vieram de outras cidades e foram mal aconchegados. Muitos sentiram-se usurpados, enganados. E nós, enquanto banda, ignorados, mal tratados numa verdadeira falta de respeito aos artistas, sua arte e seu público; mais ainda, falta de consideração humana para com todos os que apenas queriam ter uma noite agradável. É triste ver, de um lado, artistas de certa fama participar do espetáculo ‘pão e circo’, gritando “rock’n’roll!” aos quatro cantos, enquanto do outro, artistas de menor vinculação comercial, mas artistas também, se contorcendo, suando frio, fazendo das tripas coração para serem ouvidos. Vitória do capital e dos capitalistas, frios, oportunistas. Derrota de toda arte e do pouco que resta da sensibilidade humana.
Herman G. Silvani (Niko)
Contrariando o que dizia a propaganda, não foram dezenove (19) atrações musicais, mas sim, vejamos... quatorze ou quinze; talvez. Em verdade, atrações mesmo, foram no máximo sete, ou seja, as bandas e/ou músicos que se apresentaram no dito palco I, pois no II...
Palco II: a zona escancarada
Enquanto no Palco I, onde acontecia o tal “acústico MTV: bandas gaúchas” (o que de acústico não tinha quase nada), o exagero em volume de som ensurdecia o público presente, no Palco II, não se ouvia quase nada. Ao contrário do que ‘garantiu’ em discurso a organização do evento, a acústica estava horrível e o isolamento de som pior ainda. Muitas bandas, a maioria, diga-se de passagem, tocaram poucas músicas. Além de diminuírem o repertório, apresentaram-se nitidamente irritadas, como haveria de ser, já que o som do Palco I invadia o ambiente onde as bandas locais se apresentavam, confundindo os ouvintes e os próprios músicos. Um espetáculo de ruídos fez com que a grande maioria do público que foi ao evento prestigiar as bandas locais, migrassem para o ambiente vizinho, prestigiar o desfile de ‘emos’ e ‘mod’s’ que se faziam figurar no local e onde estava situado o Palco I. Um verdadeiro desrespeito com as bandas locais, e principalmente com seu público.
Palco I: acústico para surdos
A voz rouca de Wander Wildner (ex Replicantes, Sangue Sujo, etc.), ficou ainda mais rouca, acompanhando a distorção da guitarra, e não poucas vezes, confundido-se com ela. O cara está bem, boas composições e apresentação tranqüila. Para os entusiastas, fãs, e os que não ficaram surdos, creio que valeu a pena. Preocupado com o bom andamento da festa, principalmente com os amigos, colegas das bandas e público de rock, fui, tranqüilamente e com toda a categoria e respeito, pedir aos técnicos de som do Palco I, se existia a possibilidade de diminuir o volume, já que sobrava som daquele lado. Obtive uma resposta ‘não a altura’ de meu inofensivo pedido. Um sorriso debochado do “profissional” repugnou até o ar em torno de mim. Parecia que o fulano é que era o artista, a estrela, um mero piloto de mesa de som. Fui-me então, com toda a paciência do mundo, falar com a organização do evento. Subindo uma escada que mais parecia um corredor de escola, abarrotado de jovens, quando não crianças, com seus rostos, ultrajes e corpos ornamentados, onde piercing’s confundiam-se com as espinhas da primeira puberdade, cheguei ao meu destino, a organização. De cara e sem rodeios, fui direto a pessoa interessada e ao assunto. Perguntei o que fariam sobre, já que tocar no Palco II estava tornando-se impossível e ouvir insuportável. A cada banda que subia ao palco, a apresentação tornava-se pior. Tocaríamos nós, lá pelas 3:00h da matina, o que infelizmente ou felizmente, não aconteceu. Amigos, fãs da banda, muitos que até vieram de outras cidades e que pagaram para prestigiar-nos e as demais bandas do Palco II, reclamavam-me a cada instante. Passei a bola para frente, ao responsável, já que meu papel, como o de muitos outros, era o de tocar. Recebi a pior das respostas possíveis: - “Quantos ingressos tua banda vendeu?” “E as outras, quantos venderam?” “Estão reclamando o quê?” – Não lembro de ter assinado ‘porra’ de contrato nenhum onde dizia que as bandas eram obrigadas a vender ingressos, muito pelo contrário, foi sim, no dia da reunião festiva, dito em alto e bom tom, que era opcional vender ingressos. Fugir da falha, da responsabilidade desta maneira, é tolice, no mínimo. Péssimo escape. Pior ainda, não admitir a falha, abandonar a razão pela conveniência, deplorável. Nosso papel, o das bandas, era o de tocar por cachê, eis o que constava no contrato, e fomos para isso. O resto, era problema da organização, mas parece que mais uma vez, elegeram os culpados e criaram-se desculpas - esfarrapadas. Fomos mal tratados, essa é a verdade. Laranjas de uma falha; humana é certo, mas concreta. No final das contas, nem tocamos, pois uma das bandas, revoltada com toda a ‘zona’ (situação), “destruiu” o palco, transformando o espetáculo de ruídos em vazio. Enquanto isso, no Palco I, o som prosseguia a curar surdos. Ultramen, apresentou-se com mais equilíbrio, talvez devido ao estilo de som mais dançante, o que combinou um pouco mais com o exagero de volume.
...e o Cachorro já não é mais tão Grande
Lá pelas tantas, sobe ao palco a aclamada e esperada Cachorro Grande, uma das boas bandas nacionais que vinculam na grande mídia, representante do dito ‘rock gaúcho’. Por três ou quatro vezes prestigiei a banda ao vivo, e posso afirmar com convicção que foi um dos melhores shows de rock que já presenciei (e olhem que não foram poucos). Nesta noite ilumina de escuridão, a Cachorro Grande fez uma apresentação, que para mim, admirador da banda, foi um tanto superficial. Assim como no final de ano da Globo, no programa também ‘Global’ Altas Horas, a banda já mostrava-se limitada, ou seja, teatral, agradável, um tanto comercial. A influência ‘mod’ da banda, inspirou ‘moda’ a outros. Antes fosse só isso. Apresentação morna, esteticamente agradável ao público consumidor de efemeridades. O cachorro é o mesmo, mas não mais tão grande. Talvez seja por enquanto ou para este tipo de evento, onde não se pode esperar muito mesmo. Opinião de um apreciador, compositor e músico de rock, guiado não só pela emoção.
Enfim...
Um velho ditado diz: ‘quem avisa amigo é’. Não sou vidente ou coisa parecida, mas tenho sensibilidade suficiente para perceber que algo não está certo ou justo, e que isso algo pode acarretar, e acarretou. Quando fui-me precaver a organização do exagero dos “profissionais” do som do Palco I, que de tão “profissionais que eram” nem se deram ao luxo de compreender a situação e respeitar os ‘colegas’ músicos do Palco II, e ignorar o público pagante, fui com a maior das boas intenções, mas não fui ouvido. Não tardou muito e aconteceu. Músicos enfurecidos puseram abaixo equipamentos do Palco II, revoltados, como todos os demais que por lá se aventuraram. Os equipamentos não tem culpa é certo, mas a fuga do controle deu-se devido ao descaso da organização e falta de bom senso dos ‘colegas’ do Palco I. Não sei se algum engenheiro convenceu a organização de que aqueles ‘lençóis’ estendidos isolariam o som de um ambiente para outro, mas a ‘zona’ quase incendiou, e a incompetência dos ‘cabeças pensantes’ fez-se notar. Por nós, tudo bem. Tristes por não tocarmos, na fissura que estávamos, mas aliviados por não ter-lo feito naquela circunstância deplorável. Doemo-nos pelo público pagante, nossos admiradores, amigos, principalmente os que vieram de outras cidades e foram mal aconchegados. Muitos sentiram-se usurpados, enganados. E nós, enquanto banda, ignorados, mal tratados numa verdadeira falta de respeito aos artistas, sua arte e seu público; mais ainda, falta de consideração humana para com todos os que apenas queriam ter uma noite agradável. É triste ver, de um lado, artistas de certa fama participar do espetáculo ‘pão e circo’, gritando “rock’n’roll!” aos quatro cantos, enquanto do outro, artistas de menor vinculação comercial, mas artistas também, se contorcendo, suando frio, fazendo das tripas coração para serem ouvidos. Vitória do capital e dos capitalistas, frios, oportunistas. Derrota de toda arte e do pouco que resta da sensibilidade humana.
Herman G. Silvani (Niko)
domingo, junho 04, 2006
Viajantes Noturnos...
Guitarra & Voz
Contrabaixo & Voz
Bateria
Eis-nos...
domingo, março 05, 2006
Release de apresentação:
EPOPÉIA :
Banda iniciada em 2001 por (ex) componentes de importantes bandas da cidade já extintas (atuantes entre 1993 a 2003), entre elas: G.D.P., Princípio do Fim, X-Meléka, Tribo Audaz, Bauretes Quisofônicos...
Atualmente a banda Epopéia compõe-se em um trio formado por : Fabrício Tubin (Tubin) – bateria; Elizangela A. Bueno (Liza ) – contrabaixo e vocal; Herman G. Silvani (Niko ) – guitarra e vocal.
Epopéia é uma banda de Garage Rock Psicodélico (se é que existe definição objetiva para seu estilo – sendo aqui, qualquer definição arriscada), possuindo elementos sonoros, poéticos e estéticos que vagueiam entre o surrealismo e/ou experimentalismo, o caos, a paixão, o absurdo, a obscuridade, a sexualidade e o teor político libertário.
A banda tem referências no Mod , Acid Rock e Garage rock dos anos 60 e 70, com passagens pelo Rock Progressivo, pelo Funk/Soul/Blues e pelo Punk. Epopéia é uma banda contemporânea, que faz um som contemporâneo, sem negar as referências do passado, mas não prendendo-se nelas ao ponto de reproduzi-las.
Podemos citar de “referências musicais” bandas como: Doctor Deseo, La Máquina de Hacer Pajaros, Sui Generis, The Who, The Electric Prunes, The Cream, The Velvet Underground, The Mars Volta, Placebo, Radiohead, Pink Floyd, Grand Funk, The Clash, Patrulha do Espaço, Os Mutantes... música latina/andina e sinfônica, ruídos do dia-a-dia, etc. Além disso a banda bebe na fonte artística, literária e filosófica deixada por seres como: Arnaldo Baptista, Mario Quintana, Tom Zé, Charly Garcia, Francis Diez, Cezar Vallejo, Lou Reed, Antonin Artaud, Hermann Hesse, Charles Baudelaire, Florbela Espanca, Frida Kahlo, Odilon Redon, Nietzsche, Cioran... entre outros.
Priorizando a criação artística, dotada de uma postura anárquica e uma dionisíaca atuação, a banda Epopéia utiliza-se de uma linguagem e estética provocativas em suas manifestações, trazendo em si a rebeldia característica do rock.
“Suas composições” são recheadas de poesia, transgressão e ironia, mesclando crítica e diversão, loucura e lucidez.
O conteúdo artístico-musical da Epopéia dá-se também da mistura e soma dos valores individuais de seus integrantes: o experimentalismo e tensão da guitarra de Niko, junta-se a simplicidade ‘punk’, peso e boa marcação de Liza no contrabaixo, enquanto Tubin, casando energia, improviso e velocidade na bateria, formam a parte instrumental da banda; tudo isso somado as torpes composições e intensas interpretações dos vocais de Niko e Liza. Essa “química” resulta na “valorização dos timbres sonoros” produzidos pela Epopéia.
Com paixão, criatividade e atitude , vagando entre dissonâncias e harmonias, simplicidade e complexidade, caos e paixão, a música se difunde numa epopéia surreal.
“ Temos a arte para que a verdade não nos destrua ”. ( F. Nietzsche )
Epopéia : Poema longo sobre história fascinante; que narra assunto grandioso.
Contatos :
A/C Herman G. Silvani (Niko)
Tel.:(0XX49)-3322.5473
R: Tapajós, 23-E - B: Universitário - E-mail: epopeiarock@yahoo.com.br
Cep.: 89.800.000 - Chapecó - SC / Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)