segunda-feira, dezembro 21, 2015

Adeus a um dos maiores nomes do nosso rock...































Lembro do nome de Flávio Basso ainda criança, ou pré-adolescente, no final dos anos oitenta quando comecei a ouvir rock. E uma das primeiras bandas nacionais que ouvi e gostei foi a banda gaúcha TNT, do qual Flávio era membro fundador, dividindo as composições com Charles Master. Cansamos, na época, eu e o Gugo (que era meu vizinho de muro e se tornou meu parceiro de primeira banda), de aos domingos pela manhã sentar no sofá da sala da sua casa com seu tio, o ‘tio Carlo’, e ouvir suas ‘estórias’ engraçadas, abastecidas de uma doce caipirinha que, volta e meia, nos permitia darmos uma bicada. Entre discos de vinil de sertanejo’80, lá estava ele, o disco do TNT. Ouvíamos muito, até decorar as letras e brincar, literalmente, de tocar as músicas.

Passou algum tempo e então conheci Cascavelletes e logo fiquei sabendo que Flávio Basso cantava nesta banda. Chegaram os anos 90 e gravei (copiei), não me lembro de quem (se não me engano dos ‘açougueiros’, uns amigos que fiz naqueles anos por causa da paixão de ambos pelos Ramones, ou do Paulo de Nadal, que foi baixista da Repolho, que na época também era chamado de Girino) uma fita de vídeo (VHS) que abordava o rock gaúcho dos anos 80. Se chamava ‘Vortéx’ (material que tenho até hoje), produzida por Carlos Gerbase (hoje cineasta) que, na época, era baterista dos Replicantes, uma das bandas nacionais que mais ouvia e gostava, tanto que com minha primeira banda, fazíamos cover dos Replicantes e do Sangue Sujo, ambas bandas com o Wander Wildner nos vocais (outro nome importante do rock do sul e do Brasil, que anos depois viria a regravar um dos maiores rits do Júpiter: ‘Um lugar do caralho’. Nesta fita, acho que foi que vi pela primeira vez a imagem em movimento dos Cascavelletes e do Flávio Basso em ação, com sua voz e jeito de cantar peculiares. Mas também lembro de uma música dos Cascavelletes que a gurizada cantava nos anos 80 que se chamava ‘Nega Bom-Bom’, e que foi tema de uma novela da Globo na época.

Passou o tempo e surgiu no cenário do rock independente do sul um tal de Júpiter Maça. E lá estava ele! Flávio Basso agora era Júpiter Maça, com seu fabuloso disco ‘A sétima efervescência’. No começo, confesso que o disco não me encantou muito, pois estava numa fase de ouvir praticamente quase só punk rock e hardcore. Mas, aos poucos, ouvindo uma canção aqui, outra ali, o disco me conquistou e a psicodelia voltou com tudo na minha alma musical. Tanto que, tive a oportunidade de assistir ao vivo Júpiter Maçã na época, no Guará, um clube recreativo que mais tarde o CRC (Clube Recreativo Chapecoense) comprou. Eram meados dos anos 90. Anos depois, também assisti a banda no ginásio do SESC. E quanto Júpiter tocou no Acústico Pub, no alto da Getúlio Vargas, eu estava lá fora, assim como, quando tocou no CRC, bem no centro da cidade. Não entrei, não sei por que, mas estava por perto e ouvindo (risos).

Vi/ouvi ao vivo mais algumas vezes Júpiter, só que como Apple. Mas foi numa rua do centro de Porto Alegre, em uma das minhas idas pela cidade, anos atrás, onde eu e Liza caminhávamos, que conhecemos pessoalmente o Flávio (ou Júpiter). Estava, na época, acompanhado de uma garota, sua companheira que, se não me equivoco, tocava com ele no período. Sentado em uma mesa de bar (ou era um café?) pelo lado de fora. Paramos em frente a mesa e fomos bem diretos. Saudamos o Júpiter e dissemos que éramos de Chapecó e o quanto admirávamos a sua obra. Ele retribuiu com muita simpatia e generosidade. Mas como estávamos de passada, foi um breve, porém, alegre diálogo. Depois disso, encontramos e conversamos com Flávio em Chapecó e, pela última vez, no Psicodália do ano passado, onde registramos o show em fotografias e participamos como imprensa externa do festival, da coletiva de imprensa com o Júpiter. E para quem não pôde ver, um extraordinário show! Ali Júpiter fez um apanhado da sua carreira em versões dos seus clássicos como nunca havia ouvido, e provavelmente, como nunca ele havia feito antes, além das intensas canções mais recentes e novas. Sem titubear, um dos grandes shows que vimos, dentro destes 9 ou 10 anos que vamos ao Psicodália. Um show histórico que carimba o fato de que, Flávio Basso ou Júpiter Maça, ou Júpiter Apple, é uma figura singular, rara, uma das mais importantes da história do rock, não só gaúcho, mas do sul e do Brasil.

É com certa tristeza que deixo registradas estas minhas palavras, pois o pouco que conheci do Flávio pessoalmente, pude perceber a pessoa que ele era atrás dos palcos e ‘personagens’ que ele mesmo criou ou fez de si. Sendo que, o maior de todos eles, foi ser ele próprio. Um artista genioso que fazia realmente aquilo que sentia e sabia fazer, sem tirar nem pôr. Na real, penso que Flávio (ou Júpiter), foi aquilo que, senão todos, pelo menos a maioria dos rockeiros um dia quis ser: Uma ‘estrela do rock’ independente dos vínculos e interesses das mídias de massa. ‘Estrela’ no sentido de ter brilho próprio, que, além do nome do homem, cintila, reflete e ecoa nas suas canções.

Uma abraço, boa viagem e obrigado Júpiter Maça, Júpiter Apple, Flávio Basso!

Aplausos para Júpiter!


Herman G. Silvani.


sábado, dezembro 19, 2015

Terra Celta - Com influências da música folclórica europeia, a banda brasileira volta ao Psicodália em 2016


Sucesso nos palcos do Rock in Rio (2013), Rock in Rio Lisboa (2014) e Rock in Rio Las Vegas (2015), a banda brasileira Terra Celta comemora 10 anos de estrada com uma carreira sólida e coesa. 

Confirmada para o 19.º Pisicodália, ela traz toda sua irreverência nas letras e melodias completamente diferentes do que se costuma ouvir.

Com influências da música folclórica européia e em especial a música tradicional da Irlanda, Escócia e Bretanha, o Terra Celta traz ao público brasileiro um “Folk Rock” enérgico e performático. Valendo-se de canções que são um convite para a participação do público, figurinos e instrumentos exóticos, o grupo leva ao público uma apresentação totalmente interativa em que até os mais sisudos entram na dança!

O sexteto traz a fusão de vanguarda da música celta à música brasileira incrustando elementos étnicos ao rock’n roll brasileiro, unindo diferentes tribos em torno de algo muito maior que qualquer definição estilística… a diversão!

O grupo é formado por Elcio Oliveira (vocal, violino, gaita de fole e nyckelharpa), Arrigo (acordeom), Edgar Nakandakari (banjo, mandolin, tin whistle, clarinete, gaita de fole e hurdy gurdy), Luiz Fernando Sardo (bateria e percussão), Eduardo Brancalion (guitarra, violão e bouzouki) e Bruno Guimarães (baixo).



Passaportes e estrutura

John Kay & Steppenwolf, Nação Zumbi, Cidadão Instigado, Elza Soares, Naná Vasconcelos e Terreno Baldio são algumas das 40 atrações musicais já confirmadas pelo festival multicultural Psicodália 2016, que acontece de 5 a 10 de fevereiro de 2016, na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho.  Um dos principais festivais brasileiros, em sua 19.ª  edição, o Psicodália terá ainda um palco paralelo, aberto para bandas e artistas que queiram pleitear um espaço nos palcos oficiais das próximas edições. A programação conta também com oficinas e workshops, peças teatrais e exibições de curtas, longas e documentários – tudo incluído no valor do passaporte para os cindo dias.

A Fazenda Evaristo, que abrigará o evento pelo sexto ano consecutivo, fica a 120 km de Curitiba (270 km de Florianópolis e 640 km de Porto Alegre) e tem uma área de 500 mil m2 de área verde. Receberá toda uma estrutura de reforço para o Psicodália, com portaria, estacionamento, bares e praça de alimentação 24 horas, estrutura montada em torno de cinco grandes áreas de camping arborizadas, equipadas com 250 banheiros, iluminação, limpeza e segurança. Além disso, as atrações naturais prometem diversão à parte, com trilhas, lagoas, cachoeiras e a Tirolesa de 500m, que faz sucesso levando as pessoas para voos sobre a fazenda.

Serviço:
O que: Psicodália 2016
Quando: 05 a 10/02/2016
Onde:  Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho (SC)
Passaportes:  www.diskingressos.com.brA compra do passaporte dá direito: camping, shows, oficinas, peças de teatro, mostras de cinema, cozinha coletiva, acesso a restaurantes e bares 

EPOPEIA - Banda catarinense volta ao palco do Psicodália!





Epopeia nasceu em Chapecó (SC), em 2001, dentro do cenário do rock independente e autoral, com músicos já experimentados em outras formações musicais. Com o tempo, adquiriu voz própria, entre o popular e o erudito e se auto define como “uma banda de rock contemporâneo psicodélico ou experimental’. Algumas referências do passado (anos 1960/70: Psicodélico, Progressivo, Garage, com passagens pelo Jazz, Salsa e Soul/Funk) e do presente ajudam a construir sua sonoridade.

Epopeia tem referências também na literatura e poesia modernas, cinema, fotografia e artes plásticas - linguagens que fazem parte das suas apresentações. É uma banda que se move para além dos palcos, participando de projetos de cunho sociocultural e produzindo eventos como o Entrevero de Rock, criado para incentivar a produção autoral em sua região. Tem quatro trabalhos lançados. Seu registro mais recente em estúdio foi feito na região do Contestado, valorizando o caráter histórico-regional e absorvendo o ‘espírito’ do lugar ao trabalho. Seu trabalho mais recente é o DVD “A vida é agora!”, um ‘filme’ que divaga entre linguagens áudio visuais.

Em seu currículo constam ainda a participação no Psicodália 2013, no festival Muamba e no CEU das Artes, projeto sociocultural que promove a integração das linguagens artísticas com a comunidade, e que resultou no documentário “Epopeia no Ceu – música e experiência”.  A banda também participou do projeto “Memórias de uma certa escolha”, documentário sobre as duas primeiras bandas do Sul do país a gravarem discos de forma independente, ainda em meados dos anos de 1970.

Discografia: “..canções noturnas & outras contravenções sonoras...” (2007, demo); “em mo.vi.men.to” (2009);  “ComPacto: Epopeia ao vivo no estúdio Gruta do Monge,  região do Contestado” (2012) e o DVD/filme: “A vida é agora!” (2014).
Formação: Fernando Sbeghen (Maninho) - bateria; Elizangela A. Bueno (Liza) - baixo & voz; Herman  G. Silvani (Niko) - guitarra & voz;  Elizandra A. Bueno (Eliz) – vocal.


Vídeos:

Passaportes e estrutura

John Kay & Steppenwolf, Nação Zumbi, Cidadão Instigado, Elza Soares, Naná Vasconcelos e Terreno Baldio, voltando aos palcos depois de 30 anos, são algumas das 40 atrações musicais já confirmadas pelo festival multicultural Psicodália 2016, que acontece de 5 a 10 de fevereiro de 2016, na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho.  Um dos principais festivais brasileiros, em sua 19.ª  edição, o Psicodália terá ainda um palco paralelo, aberto para bandas e artistas que queiram pleitear um espaço nos palcos oficiais das próximas edições. A programação conta também com oficinas e workshops, peças teatrais e exibições de curtas, longas e documentários – tudo incluído no valor do passaporte para os cindo dias.

A Fazenda Evaristo, que abrigará o evento pelo sexto ano consecutivo, fica a 120 km de Curitiba (270 km de Florianópolis e 640 km de Porto Alegre) e tem uma área de 500 mil m2 de área verde. Receberá toda uma estrutura de reforço para o Psicodália, com portaria, estacionamento, bares e praça de alimentação 24 horas, estrutura montada em torno de cinco grandes áreas de camping arborizadas, equipadas com 250 banheiros, iluminação, limpeza e segurança. Além disso, as atrações naturais prometem diversão à parte, com trilhas, lagoas, cachoeiras e a Tirolesa de 500m, que faz sucesso levando as pessoas para voos sobre a fazenda.

Serviço:
O que: Psicodália 2016
Quando: 05 a 10/02/2016
Onde:  Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho (SC)
Passaportes:  www.diskingressos.com.brA compra do passaporte dá direito: camping, shows, oficinas, peças de teatro, mostras de cinema, cozinha coletiva, acesso a restaurantes e bares 24h (alimentos e bebidas não inclusos no valor), visitas a lagoas, cascatas e trilhas; e segurança e limpeza 24h.
Informaçõeswww.psicodalia.com.br

quinta-feira, dezembro 10, 2015

Bixo da seda também encherá nossos ouvidos de música boa no PSICODÁLIA 2016!




A banda, ícone no cenário de rock progressivo brasileiro, surgiu no Rio Grande do Sul e foi referência nos anos 70 para as bandas que surgiram depois. 
O Bixo da Seda já esteve ao lado de bandas como Mutantes, O Terço, Tutti-Fruti já com a Rita Lee, Novos Baianos, Raul Seixas e outros, e foi grande a sua influência para a geração dessa época, que se identificava com a espontânea atitude de liberdade em contraponto com a ditadura que viviam.

A banda, que teve várias formações, entre elas o Renato Ladeira (da Bolha), que participou da gravação do LP, Vinícius Cantuária (cantor, compositor), ViD (do Sangue Azul), Cláudio Zoli (cantor, Compositor), entre outros. Os integrantes da formação original são Mimi Lessa (guitarra e composição), Marcos Lessa (baixo e composição), Edison Espíndola (bateria e composição) e os convidados Marcelo (cantor da banda Robô Gigante de Porto Alegre), Marcelo Truda na guitarra e Corona nos teclados.

Faltam 56 dias!


PASSAPORTES: http://psicodalia.mus.br/2016/passaportes/

PSICODÁLIA orgulhosamente anuncia: Violeta de Outono





Com 30 anos de estrada, o grupo é conhecido pelo seu rock de influências psicodélicas, marca registrada desde sua estréia em 1985 e se tornou referência no estilo. 

Liderada pelo guitarrista e cantor Fabio Golfetti (que atualmente é guitarrista do GONG), a banda continua promovendo seus últimos álbuns "Volume 7" e "Espectro" e prepara o novo álbum para este ano. No Psicodália, a banda tocará músicas de várias fases de sua carreira, incluindo as clássicas de seu primeiro LP. Além de Fabio Golfetti, integram o conjunto o tecladista Fernando Cardoso, o baixista Gabriel Costa e o baterista José Luiz Dinola.

Faltam 57 dias!!
Adquira seu passaporte em: http://psicodalia.mus.br/2016/passaportes/